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Quarta, 19 Fevereiro 2025 09:36

O que está por trás dos preços dos alimentos? Especialistas explicam

Escrito por Pricila Cristina Baade

O debate “Decifrando os preços dos alimentos”, reuniu na noite de quinta-feira (13), na sede da Fundação Perseu Abramo, especialistas que discutiram os desafios e soluções para baratear os alimentos, em tempos de alta em todo o mundo.

José Giacomo Baccarin, economista e agrônomo, com experiência em políticas públicas, relatou que os preços dos alimentos vêm subindo há 18 anos em todo o mundo. No Brasil o preço da comida subiu no governo de Jair Bolsonaro numa média anual de 10%. Em 2020, a inflação brasileira foi de 4,5% e a da alimentação foi de 14%. No atual governo Lula, a alta ficou em média anual de 4%. Mas, a partir de setembro do ano passado os preços das carnes bovina e suína dispararam 23%. Essas proteínas são responsáveis 65% da inflação dos alimentos.

Num breve histórico sobre os preços, Baccarin lembrou que o preço da cenoura subiu mais de 50%, mas que isso não pode ser considerada inflação e sim um repique de preço.

 “A flutuação dos preços dos alimentos é algo conhecido. Em 18 anos ficaram em média 8% mais caros e a inflação ao consumidor cresce 5,7% ao ano, aí você tem uma inflação de alimentos. Como o alimento subiu pouco em 2023, na verdade, o alimento no domicílio que a gente compra hoje na maior parte no supermercado já caiu um pouquinho de preço, nós achamos que estava resolvido. E o ano passado deu uma reversão”.

Baccarin explicou ainda que embora pareça estranho, a grande produção agrícola do Brasil é responsável pelos aumentos dos alimentos, a partir dos anos 1990 e que se intensificou nos anos 2000.

“Nós temos um dinamismo no mercado internacional maior do que os nossos concorrentes, que são os Estados Unidos e a União Europeia. E quando falta algum produto é um problema localizado”.

Segundo ele, a causa dos atuais preços praticados aqui é a de que os produtores preferem exportar, num momento em que o alimento está 50% mais caro no mundo. Para Baccarin isso é uma conquista do país, das pesquisas que envolveram órgãos do governo brasileiro e não é uma vitória do agronegócio.

“Essa turma do agronegócio já é muito boa de bico, de propaganda, por que nós viramos um grande exportador? Porque nós desenvolvemos tecnologia no Brasil e, muita gente teve participação como no caso da Embrapa, das universidades. Nós desenvolvemos algo que não existia e nós temos a melhor raça zebuína do mundo, que é um boi que veio da Índia, lá eles consomem carne. Então, a tecnologia que nós desenvolvemos é muito boa e nós somos competitivos no mercado internacional. E não falta produção no Brasil. Esqueçam isso. Isso é pontual. Não falta, não tem excesso de demanda no Brasil. Ah, brasileiro, tem mais bolsa de família, tem mais emprego, salário mínimo aumentou. Tem mais renda, vai consumir mais. Não é por aí", analisa.

José Giacomo Baccarin
- A causa básica, não estou dizendo que é única, é porque nós vendemos muito lá para fora

A socióloga e diretora-técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adriana Marcolino, concordou com Baccarin de que os aumentos nos preços dos alimentos não podem ser creditados ao aumento do consumo por causa dos melhores índices de emprego, renda e de políticas de transferência de renda.

A diretora-técnica do Dieese fez críticas ao mercado financeiro que, segundo ela, têm interesse em responsabilizar a população mais pobre pela alta dos preços em função do aumento do consumo, para pressionar o governo federal a fazer cortes em investimentos sociais.

“Eu tenho a impressão de que teve um alerde demasiado pelo mercado financeiro, para dizer que a gente precisa de medidas que controlem o consumo, e essas medidas são a de aumentar os juros, retrair a economia, aumentar desemprego, reduzir o consumo de alimentos e que população volte ao quadro de insegurança alimentar”.

Munida de gráficos, Adriana demonstrou os dados de segurança alimentar de 2020 a 2022 em que 32.8% da população estava em insegurança alimentar, sendo que deste total 9.9% estava em insegurança alimentar grave. Mas que de 2021 a 2023 houve uma queda na insegurança alimentar em 18,4%, segundo a FAO, organização que combate à fome no mundo, ligada a ONU.

A gente não pode cair na armadilha, no alarde, feito pelo mercado financeiro, de que a gente tem que controlar os preços a partir do aumento de juros
- Adriana Marcolino

Independentemente dos alardes estimulados por interesses políticos e econômicos, de 2016 a 2022 houve um achatamento de salário, com um aumento no preço dos alimentos. E hoje, o salário ainda não recuperou a elevação mais recente desse aumento. Ressaltando que em 2019, Jair Bolsonaro (PL), acabou com a política de valorização do salário mínimo.

Além da perda de renda, condições climáticas no Brasil e no mundo pressionaram os preços dos alimentos.

Um exemplo é o café que aumentou 50% de 2023 a 2024, a partir dos reflexos dos problemas de produção do produto no Vietnã, e a especulação na bolsa de valores que foram sentidos aqui no país devido a essa alta na exportação brasileira.

Outro problema associado ao aumento dos preços, citado por Adriana Marcolino, foi o desmonte da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a partir de 2016, no governo de Michel Temer, quando o Brasil parou de investir nos estoques reguladores dos alimentos não perecíveis.

Altivo Almeida Cunha, doutor em economia e consultor da organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), para abastecimento alimentar na América Latina e Caribe disse que o processo de elevação de preço de alimentos é estrutural; que o produto que será produzido há alguns meses, já foi vendido, no chamado mercado futuro e, por isso, o ciclo para a regulação dos preços é muito mais longo.

“Mercado futuro é o sujeito, eu te pago hoje e você me entrega daqui a seis meses. E assim que a conexão dos mercados internacionais e das bolsas de grãos e de produtos funcionam. Os produtores de café hoje já venderam a produção que vai entrar. Então, não vai chegar a safra e encher de produto, porque o mercado futuro funciona disso. Tem muita gente que já vendeu a produção antes”, diz o consultor da FAO.

Mas uma das coisas importantes na questão do preço dos alimentos, continua, é o acesso à disponibilidade e os problemas de logística encarecem os preços.

“Vivemos num país continental, onde a industrialização não é equilibrada, a agricultura também não é equilibrada, então existem regiões que estão mais próximas de locais produtores e as que estão mais longe e a gente não tem a cadeia logística dos nossos sonhos, que envolve custos e como é que isso chega na vida do povo”.

Para ele, uma das maiores gravidades feitas foi o desmonte do Programa de Aquisição de Alimentos (PPA). Em 2021,  no governo Bolsonaro, o PAA foi substituído pelo Programa Alimenta Brasil, que, segundo avaliação de movimentos populares, era limitado e foi descaracterizado. O PPA foi retomado por Lula em 2023.

“Foi criminoso, porque era uma das políticas mais brilhantes. Você compra do produtor, paga num preço que seria do atacado e o vende na própria região. Então, nós tivemos um enfrentamento da questão da insegurança alimentar com o produto que você consumiu na própria região. As Ceasas também possuem um papel fundamental ao aumentar a oportunidade para vendas. Não é tão grande, mas ele cria oportunidades de acesso de alimentos para localidades que estão mais distantes, que têm mais problemas logísticos e o governo não se utiliza dessa ferramenta que poderia antecipar as crises dos preços dos alimentos sabendo das médias históricas, mas não faz isso”.

Propostas

Para baixar os preços de uma maneira geral, o agrônomo José Giacomo Baccarin, recomenda que o governo brasileiro invista mais em crédito rural e assistência técnica para os agricultores familiares de feijão, arroz e leite, por exemplo.

“Está na hora de a gente pensar numa ação mais efetiva, voltada para produtos que nós não temos uma grande competitividade no mercado internacional e que sejam produzidos por agricultores familiares. A gente tem toda a condição de baixar os preços e talvez esse ano já volte para o patamar mais adequado, mas precisamos dar boas respostas às reclamações do povo”.

Adriana Marcolino ressalta que parte desses problemas, vieram para ficar, como a crise climática. “O impacto dos preços internacionais no preço dos alimentos aqui, mesmo com o recuo do câmbio, ainda é crucial. Se temos alimentos que interferem na nossa produção, precisamos reforçar políticas - principalmente para a agricultura familiar - que garantam alimentação acessível para a população”.

Ao mesmo tempo em que acredita que a atual situação vai perdurar por mais tempo, ela diz que ainda assim é possível reverter essa situação.

“É preciso reforçar ainda mais, as políticas que podem garantir alimento mais acessível para a população brasileira, particularmente as políticas para agricultura familiar, de acesso à terra, crédito, política de comercialização, assistência técnica, promoção de produção de alimentos, que fazem parte dessa cultura alimentar brasileira. E também promover políticas específicas para promover o aumento dessa produção aqui no Brasil, e que haja medidas de que esses alimentos cheguem no prato dos brasileiros e não seja totalmente exportado. Também tem um conjunto de outras políticas que é possível promover, de eliminação dos intermediários, que melhora tanto o preço para o consumidor como melhora o ganho de renda para o produtor” defende Adriana.

A mudança na tributação dos produtos da cesta básica pode garantir a redução, desde que ela chegue no consumidor e não se perca ao longo da cadeia, para que a população seja beneficiada com a redução tributária, acredita a diretora do Dieese.

“A gente não está propondo o controle de preços, Nós temos expertise; o governo Lula tem expertise em políticas de produção de alimentos, de políticas de apoio à agricultura familiar, mas a gente precisa ampliar e acelerar os resultados dessa política para que de fato a população comece a sentir ali no bolso e no prato, os efeitos das políticas de abastecimento e de produção aqui no Brasil”, concluiu.

Para Altivo, é preciso buscar eficiência em relação aos estoques reguladores, o que não foi feito. Ao contrário, acabaram com os estoques.

“Como é que tem que ser feito o estoque de grão? Você compra. Daqui a pouco você vende. É uma coisa dinâmica, você não tem que anunciar, você tem que ter uma política de ter uma quantidade, e isso para produzir, principalmente, o milho, que é o elemento fundamental dessa roda complexa, porque é a alimentação para a produção de carnes, de aves”, diz.

Altivo acrescenta que do ponto de vista de estoque, é necessário que o país tenha uma política dinâmica, de compra e venda, para ter um “colchão de amortecimento”.

Segundo o consultor da FAO, as Ceasas são espaços importantes que estimulam produtores menores a venderem, e cria oportunidades de acesso de alimentos para localidades que estão mais distantes que possuem problemas logísticos. E o governo não utiliza esse mecanismo.

“A disponibilidade de alimentos não é para todos. Se o local de oferta de alimento fica longe da moradia, é mais custoso. Gerar comboios, dando espaço aos comerciantes e acesso à população”.

Há um plano nacional que faz a articulação desses projetos urbanos de abastecimento. Ele tem que sair, está pronto, custa pouco
- Altivo Almeida Cunha


Escrito por: Redação CUT | Editado por: Rosely Rocha
Terça, 11 Fevereiro 2025 09:36

Feliz dia do zelador!

Escrito por Pricila Cristina Baade
O SEEF tem o prazer de parabenizar todos os zeladores pelo seu dia!

Hoje, 11 de fevereiro, o SEEF homenageia estes profissionais tão importantes para o bom funcionamento de edifícios residenciais e comerciais. Parabéns, zeladores!

Sua dedicação, responsabilidade e atenção aos detalhes fazem toda a diferença no dia a dia de moradores e usuários. Vocês são os pilares que sustentam a ordem, a segurança e o bem-estar em nossos condomínios.

O SEEF reconhece a importância fundamental do trabalho de vocês e reafirma seu compromisso na luta por melhores condições de trabalho, salários justos e valorização profissional.

Contem com o SEEF na defesa dos seus direitos e na busca por novas conquistas.
Sexta, 31 Janeiro 2025 10:48

2ª rodada de negociação termina sem acordo pelo reajuste do Piso Salarial Estadual

Escrito por Pricila Cristina Baade

A segunda roda de negociação para o reajuste do Piso Salarial Estadual em 2025 foi marcada pela disparidade entre as propostas feitas pelos trabalhadores e pelos patrões e, por isso, não foi possível chegar em um acordo. A rodada de negociação aconteceu nesta quinta-feira (30), na Fiesc, em Florianópolis, e contou com a presença de dirigentes de 32 entidades de trabalhadores, entre Centrais, Federações e Sindicatos. O Secretário Geral da CUT-SC e presidente do SEEF, Rogério Manoel Corrêa, participou representando a central. 

A negociação chegou a ser interrompida por alguns minutos devido ao disparo do alarme contra incêndio, o que levou à evacuação total do prédio da federação patronal. Uma nova rodada foi agendada para as 14h do dia 21 de fevereiro (sexta-feira), no mesmo local.

O ponto de partida utilizado como referência para os representantes dos trabalhadores, na negociação, ficou entre o reajuste concedido ao Salário Mínimo Nacional, de 7,51%, e a proposta inicial entregue ainda no ano passado, de 10%. Pelo lado patronal, a proposta inicial ficou entre o INPC, de 4,77% em 2024, e 7,51%.

“São 16 anos que a gente negocia, a estratégia do patrão é pagar o mínimo possível e a nossa é buscar um reajuste dentro da realidade, tendo como parâmetro o salário mínimo e a proposta de 10%. Não se justifica a gente negociar sem aumento real”, avalia o diretor sindical do Dieese, Ivo Castanheira, que coordena as negociações. Para o presidente da NCST/SC, Isaías Otaviano, os números estão muito distantes para chegar a um acordo: “Vamos continuar avançando para levar o melhor resultado para os trabalhadores e trabalhadoras”, resume.

Terça, 28 Janeiro 2025 10:05

Presidente do SEEF participa de posse da nova direção do SEC Joaçaba

Escrito por Pricila Cristina Baade
Em clima de celebração e renovação, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Joaçaba realizou na última sexta-feira (24) a posse de sua nova diretoria. O advogado Edson Paulo Damim foi reconduzido à presidência com 96% dos votos válidos, demonstrando a confiança dos trabalhadores na sua gestão.
O presidente do SEEF, Rogério Manoel Corrêa, participou da solenidade e destacou a importância da união e da luta sindical para a defesa dos direitos dos trabalhadores e do reconhecimento dos trabalhadores na atuação do sindicato.
Em seu discurso, o presidente reeleito, Edson Damim, agradeceu a confiança dos trabalhadores e ressaltou a importância da renovação da diretoria para enfrentar os desafios do cenário atual. “A votação que recebemos já renova o nosso compromisso de atender esta importante classe laboral. Além do trabalho rotineiro, também estamos apostando em novas lideranças, numa diretoria eclética, com diversos segmentos representados. Isso significa oxigenação na entidade, que precisa contar com diferenciadas vocações”.
O evento também foi marcado por homenagens a personalidades que contribuíram para o crescimento do sindicato, como Aquilino Rodrigues, Secretário Geral da entidade, que recebeu uma placa comemorativa pelos seus 45 anos de dedicação.
Sobre o SEC de Joaçaba:
Fundado em 1952, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Joaçaba representa cerca de 10 mil trabalhadores em 21 municípios da região. Ao longo de sua história, a entidade tem sido referência na defesa dos direitos dos comerciários e na luta por melhores condições de trabalho.
Quarta, 04 Dezembro 2024 10:20

Trabalhadores e empresários iniciam negociação para reajuste do Piso Salarial Estadual de SC

Escrito por Pricila Cristina Baade

A primeira rodada de negociações para o reajuste do Piso Salarial Estadual de Santa Catarina em 2025 aconteceu nesta terça-feira, 3 de dezembro, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis. Este ano, os trabalhadores reivindicam um aumento de cerca de 5% de aumento real para as quatro categorias do Piso. O presidente do SEEF e Secretário Geral da CUT-SC, participou da negociação representando a central. 

O Dieese apresentou dados que justificariam um aumento real de 5% no piso, com base no crescimento do PIB, na redução do desemprego e no aumento da renda em Santa Catarina. A supervisora técnica do Dieese, Crystiane Peres, destacou a previsão de crescimento econômico acima de 3,5% para 2024 e a retomada de setores como a indústria e a construção civil. "Em Santa Catarina, o desemprego está em 3,2% e a renda cresceu 5,4%. É o momento de implantar a redução da jornada de trabalho", afirmou, referindo-se ao Projeto de Lei que propõe o fim da escala 6x1.

O economista do Dieese, Daniel Monte Cardoso, complementou a análise, mostrando que a indústria catarinense cresceu quase 7% e que nove segmentos tiveram desempenho superior à média nacional. Para finalizar, Daniel lembrou que a capacidade instalada da indústria em SC está em 89%.

O coordenador da comissão dos trabalhadores, Ivo Castanheira resumiu o seu sentimento de que o que se negocia é o reajuste do Piso Estadual, tão somente, e não uma convenção coletiva que tem até 60 cláusulas sociais que também impactam em custos. “Aqui só se negocia salário “, ponderou Castanheira.

A primeira rodada de negociações terminou sem uma contraproposta do setor patronal. Uma nova reunião está marcada para o dia 30 de janeiro.

Quarta, 04 Dezembro 2024 10:10

Direção do SEEF participa de módulo do Curso Alicerce sobre Cultura e Luta Sindical

Escrito por Pricila Cristina Baade
A direção do SEEF participou, neste sábado, de mais um módulo do Curso Alicerce, formação de base da CUT-SC. O módulo foi coordenado por educadores da Escola Sul e dirigentes do Sintram-SJ. O tema central do encontro, que aconteceu na sede da FECESC, em Florianópolis, foi "Cultura como ferramenta de luta do movimento sindical".
O módulo abordou a importância da cultura como instrumento de mobilização, organização e resistência da classe trabalhadora, com foco em como os sindicatos podem utilizar a cultura para fortalecer a luta por direitos e melhores condições de trabalho. A participação da direção do SEEF no curso reforça o compromisso do sindicato com a formação política e sindical de seus dirigentes e com a busca por novas ferramentas e estratégias para a defesa dos interesses da categoria.
O Curso Alicerce é uma formação de base da CUT-SC que visa preparar dirigentes sindicais para os desafios da luta por direitos e da construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Segunda, 18 Novembro 2024 09:14

Trabalhadores reivindicam 10% de reajuste no Piso Salarial Estadual

Escrito por Pricila Cristina Baade

As reivindicações dos trabalhadores pelo reajuste do Piso Salarial Estadual em 1º de janeiro de 2025 foi entregue na última quart-feira, 13 de novembro, às federações patronais, na Fiesc, em Florianópolis. No dia anterior, dezenas de dirigentes estiveram reunidos na Fecesc para aprovar a pauta na íntegra, que se baseia na reposição integral da inflação registrada em 2024 (ainda em aberto) além de aumento real, totalizando 10% de reajuste para as quatro faixas do Piso Salarial. Assim, a primeira faixa seria elevada dos atuais R$ 1.612,26 para R$ 1.773,49; a segunda, de R$ 1.670,56 para R$ 1.837,60; a terceira, de R$ 1.769,14 para R$ 1.946,05; e a quarta faixa salarial de R$ 1.844,40 para R$ 2.028,84. A primeira rodada de negociação está agendada para as 13h30min do dia 3 de dezembro, na Fiesc.

Para o diretor sindical do Dieese/SC e coordenador das negociações na comissão dos trabalhadores, Ivo Castanheira, existem motivos para que se garanta aumento real ao Piso Salarial Estadual nesta 15ª negociação pelo reajuste, em 2025: “Temos várias razões, que vão desde o aumento do salário mínimo nacional, o pleno emprego no estado, o crescimento do PIB, a falta de mão-de-obra, a economia de Santa Catarina que está em franco crescimento”, enumera. “Acredito que, a exemplo dos anos anteriores, chegaremos ao final com um bom acordo”.

Já o presidente da Federação dos Gráficos de SC, Moacir Effting, espera que a negociação seja a melhor possível: “Vamos nos preparar com informações boas para descontruir os argumentos dos patrões. Todas as 14 federações de trabalhadores e todas as centrais sindicais estão envolvidas nessa negociação pelo reajuste do Piso Estadual, o que mostra a força dos trabalhadores em Santa Catarina”, conclui.

Quinta, 07 Novembro 2024 09:53

SEEF participa de encontro da CUT-SC sobre novas tecnologias e o futuro do trabalho

Escrito por Pricila Cristina Baade

Nos dias 5 e 6 de novembro, o presidente do SEEF e Secretário Geral da CUT-SC, Rogério Manoel Corrêa, participou do Encontro dos Coletivos da CUT-SC, que reuniu representantes de todos os coletivos da central para debater estratégias e organizar ações.

O evento teve início com um seminário sobre o impacto das novas tecnologias no mundo do trabalho, ministrado pelo pesquisador Marco Antonio Gonsales de Oliveira, com foco na 'uberização' do trabalho e suas implicações.

Rogério esteve presente junto aos coordenadores dos coletivos, que discutiram a organização e os desafios de cada grupo, incluindo Formação, Mulheres Trabalhadoras, Trabalhadores com Deficiência, Comunicação, Combate ao Racismo, Cultura, Meio Ambiente, Saúde do Trabalhador, Trabalhadores LGBQIA+ e Juventude.

O encontro proporcionou um espaço de debate sobre os desafios e as possibilidades que as novas tecnologias impõem ao mundo do trabalho, reforçando a importância da atuação da CUT-SC e do SEEF na defesa dos direitos dos trabalhadores nesse novo cenário.

A participação do SEEF nesse encontro demonstra o compromisso do sindicato em manter-se atualizado sobre as transformações no mundo do trabalho e em lutar por melhores condições para os trabalhadores, especialmente em face aos desafios impostos pelas novas tecnologias.

Quinta, 07 Novembro 2024 09:53

SEEF participa de encontro da CUT-SC sobre novas tecnologias e o futuro do trabalho

Escrito por Pricila Cristina Baade

Nos dias 5 e 6 de novembro, o presidente do SEEF e Secretário Geral da CUT-SC, Rogério Manoel Corrêa, participou do Encontro dos Coletivos da CUT-SC, que reuniu representantes de todos os coletivos da central para debater estratégias e organizar ações.

O evento teve início com um seminário sobre o impacto das novas tecnologias no mundo do trabalho, ministrado pelo pesquisador Marco Antonio Gonsales de Oliveira, com foco na 'uberização' do trabalho e suas implicações.

Rogério esteve presente junto aos coordenadores dos coletivos, que discutiram a organização e os desafios de cada grupo, incluindo Formação, Mulheres Trabalhadoras, Trabalhadores com Deficiência, Comunicação, Combate ao Racismo, Cultura, Meio Ambiente, Saúde do Trabalhador, Trabalhadores LGBQIA+ e Juventude.

O encontro proporcionou um espaço de debate sobre os desafios e as possibilidades que as novas tecnologias impõem ao mundo do trabalho, reforçando a importância da atuação da CUT-SC e do SEEF na defesa dos direitos dos trabalhadores nesse novo cenário.

A participação do SEEF nesse encontro demonstra o compromisso do sindicato em manter-se atualizado sobre as transformações no mundo do trabalho e em lutar por melhores condições para os trabalhadores, especialmente em face aos desafios impostos pelas novas tecnologias.

Quarta, 30 Outubro 2024 10:25

Encontro Regional da Semana da Negociação Coletiva em SC acontece dia 13 de novembro

Escrito por Pricila Cristina Baade

No dia 13 de novembro acontecerá o Encontro Regional de Santa Catarina da Semana da Negociação Coletiva, no Auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), em Florianópolis. O evento, promovido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, reunirá representantes de centrais sindicais, federações empresariais, classe política e autoridades para discutir o papel crucial da negociação coletiva nas relações de trabalho.

O encontro temcomo objetivo principal promover a cultura da negociação coletiva e fortalecer as entidades sindicais, além de divulgar e debater iniciativas que estimulem a composição bilateral entre empregadores e trabalhadores.

A programação acontece das 8h às 13h e conta com dois painéis de debates. O primeiro, intitulado "Atualidade da Negociação Coletiva e Avanços na Relação de Trabalho", contará com a participação de especialistas como Crystiane Peres (DIEESE/SC), André Beviláqua (FETIESC) e Maria Antônia Amboni (FIESC).

O segundo painel abordará o tema "Diálogo Institucional com as Entidades Sindicais", com a presença de André Luís Grandisoli (MTE), Dr. Piero Rosa Menegazzi (MPT/SC) e Desembargadora Quézia Duarte Nieves Gonzalez (TRT/SC).

 

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Um instrumento dos trabalhadores na defesa dos seus direitos. Ele apresenta as principais garantias previstas na legislação e nas convenções e acordos coletivos de trabalho assinadas pelo Sindicato.

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