A contribuição negocial é um instrumento coletivo que fortalece o sindicato na luta por melhores salários, direitos e condições de trabalho. É com esses recursos que o SEEF mantém a estrutura de negociação, mobilizações, campanhas, formação e atendimento à categoria. Quando o sindicato é forte, toda a base avança.
Ao mesmo tempo, quem quiser exercer o direito de oposição ao desconto deve respeitar rigorosamente os prazos e procedimentos definidos abaixo.
Prazo de oposição
Período: 20 a 31 de outubro de 2025
Referente ao desconto do mês: novembro de 2025
Como apresentar a carta de oposição
- A carta deve ser entregue pessoalmente na sede do SEEF, de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
- O documento deve ser escrito de próprio punho, assinado e identificado com: nome completo, CPF, nome e CNPJ do condomínio.
- Não serão aceitas cartas de oposição por e-mail, WhatsApp ou fora do prazo.
- O trabalhador é responsável por entregar uma cópia da carta ao empregador, junta do comprovante de recebimento do sindicato.
- Alternativamente, a carta pode ser enviada pelos Correios, como carta registrada com Aviso de Recebimento (AR), postada dentro do prazo indicado acima.
O SEEF manifesta seu total apoio à greve dos trabalhadores e trabalhadoras da Celesc.
A paralisação, organizada pelo Sinergia e pela Intercel, é legítima e necessária diante da postura intransigente da empresa nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho. A luta pela isonomia de direitos, pelo reajuste com ganho real e pela retomada do anuênio é justa e deve ser atendida.
O SEEF se soma à defesa da Celesc como empresa pública, contra qualquer tentativa de privatização e precarização dos serviços e dos direitos da categoria.
Todo apoio à greve dos eletricitários e eletricitárias!
Celesc é do povo catarinense e deve seguir pública!
O SEEF orienta toda a sua base - trabalhadores e trabalhadoras de condomínios, shoppings e imobiliárias - a identificar condutas abusivas, proteger sua saúde e denunciar. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define assédio como comportamentos inaceitáveis, únicos ou repetidos, que causem ou possam causar danos físicos, psicológicos, sexuais ou econômicos - incluindo a violência e o assédio com base em gênero. Não é “jeito de cobrar”: é violência no trabalho.
Como o assédio aparece no dia a dia
- Mudança de escala/turno ou de posto como castigo por questionar irregularidades.
- Metas e prazos impossíveis, punições vexatórias e “quadros da vergonha”.
- Retirar autonomia, isolar do time ou retirar tarefas para provocar sensação de “inutilidade”.
- Desvio de função sob ameaça de demissão ou “rodar”.
- Vigilância excessiva: controle de pausas, cronometrar banheiro ou proibir sentar/beber água sem base técnica.
- Advertências arbitrárias e humilhações públicas diante de clientes, moradores ou colegas.
- Ignorar atestados ou recomendações médicas, desrespeitar limitações e tratamento.
- Reter informações de escala, plantão ou procedimentos, criando armadilhas para o erro.
- Assédio digital: mensagens depreciativas fora do horário, exposição de “erros” e cobranças agressivas em grupos de WhatsApp.
Discriminação também é assédio
Racismo, sexismo, LGBTfobia, capacitismo e etarismo não são piadas. Comentários sobre corpo/aparência, maternidade, religião ou identidade de gênero; negar promoção, treinamento ou tarefas por cor, gênero, deficiência ou idade; “apelidos” pejorativos - tudo isso caracteriza assédio.
O que fazer (passo a passo)
Registre: anote datas, horários, locais e envolvidos. Guarde prints, áudios, e-mails, ordens e qualquer evidência.
Testemunhas: liste quem viu/recebeu as mensagens ou presenciou as situações.
Cuide da saúde: procure atendimento e peça relatórios/atestados se houver adoecimento.
Ação formal: denuncie ao MPT (há possibilidade de denúncia anônima).
Em ações judiciais de reparação por danos morais, provas e registros fazem diferença. Anote tudo com detalhes.
Por que denunciar
O assédio adoece, aumenta rotatividade, acidentes e licenças, derruba produtividade e cria ambientes tóxicos. Denunciar protege sua saúde, fortalece a categoria e ajuda a corrigir práticas abusivas. Muitas categorias têm cláusulas específicas em Convenções e Acordos Coletivos que ampliam a proteção - o SEEF te orienta sobre como aplicar.
O SEEF está com você
Se reconheceu alguma dessas situações, não se cale. Denuncie. Proteja sua saúde e seus direitos.
Você sabia que boa parte dos direitos que os trabalhadores e trabalhadoras da nossa categoria usufruem não está prevista na CLT? Eles foram conquistados ao longo de anos de luta e negociação pelo SEEF, por meio das Convenções e Acordos Coletivos.
Graças à força da organização sindical, hoje os trabalhadores de edifícios residenciais, comerciais e mistos, de shoppings e de empresas imobiliárias contam com uma série de benefícios que ampliam a proteção e a valorização da categoria:
- Pisos salariais acima do mínimo legal e reajuste anual garantido;
- Horas extras com adicionais de até 100% e adicional noturno de 30%;
- Vale-transporte pago integralmente ou auxílio combustível;
- Auxílio-creche para mães trabalhadoras;
- Seguro de vida custeado pelo empregador;
- Adicionais por tempo de serviço (quinquênios, triênios e anuênios);
- Estabilidade ampliada para gestantes, trabalhadores próximos da aposentadoria, em retorno de auxílio-doença e no serviço militar.
Esses são apenas alguns exemplos. Todos eles resultam da negociação coletiva conduzida pelo SEEF. Sem sindicato, cada trabalhador estaria sozinho frente ao patrão e não teria a menor garantia de manter conquistas ou avançar em novos direitos.
É a sindicalização que dá força ao SEEF para negociar. Quanto mais trabalhadores associados, maior a capacidade de garantir salários justos, benefícios e proteção.
Fortaleça o sindicato que fortalece você. Sindicalize-se no SEEF e ajude a conquistar ainda mais!
O presidente do SEEF, Rogério Manoel Corrêa, participou entre de terça (2) a quinta (4), na Escola Sul, em Florianópolis, do segundo módulo da Formação de Dirigentes da CUT-SC. O curso é voltado para as lideranças CUTistas de Santa Catarina e tem como objetivo compreender a realidade atual para fortalecer a atuação sindical junto à base e à sociedade.
A programação trouxe reflexões sobre o processo civilizatório que vivemos, debatendo temas como crise climática, desigualdade social, impactos da ciência e da tecnologia, além do avanço da cultura digital e da inteligência artificial. Também houve rodas de conversa sobre como a mercantilização da fé, a manipulação da opinião pública pelas redes sociais e as novas formas de trabalho impactam a vida da classe trabalhadora.
Para o presidente do SEEF, participar desse processo é fundamental: “Essa formação nos ajuda a entender os desafios da atualidade e a pensar caminhos coletivos para dialogar com a nossa categoria e com a sociedade. O movimento sindical precisa estar preparado para enfrentar o avanço da precarização e das novas tecnologias”, destacou Rogério Manoel Corrêa.
A Formação de Dirigentes da CUT-SC segue ao longo do ano, com o terceiro módulo programado para novembro. O ciclo se encerra em 2026, em um encontro que reunirá lideranças sindicais dos três estados do Sul do país, consolidando um processo de formação estratégico para toda a classe trabalhadora.
O SEEF alerta todos os trabalhadores e trabalhadoras da nossa base sobre os riscos da terceirização. A promessa patronal de “modernização” e “eficiência” esconde uma dura realidade: terceirizar significa precarizar. Segundo dados do DIEESE (Nota Técnica nº 172/2017), trabalhadores terceirizados recebem, em média, 24,7% a menos que os contratados diretamente. Além disso, cumprem jornadas maiores - cerca de 3 horas a mais por semana - e sofrem com maior rotatividade, instabilidade e mais acidentes de trabalho.
Essa desigualdade afeta diretamente nossa categoria, que já enfrenta uma rotina intensa e muitas vezes invisibilizada. Porteiros, zeladores, trabalhadores de shoppings e de edifícios residenciais e comerciais têm um papel fundamental para o funcionamento das cidades. Não podemos permitir que a terceirização retire direitos, reduza salários e aumente os riscos de saúde e segurança.
O SEEF segue firme na luta para barrar qualquer forma de precarização e defender o emprego com carteira assinada, regulamentado e com direitos garantidos. Só com unidade e mobilização vamos garantir respeito, valorização e dignidade para toda a categoria.
O assédio moral é uma das formas mais cruéis de violência contra os trabalhadores. Ele acontece quando chefes, colegas ou até mesmo moradores de condomínios expõem porteiros, vigilantes, zeladores e demais trabalhadores a situações humilhantes, constrangedoras e de desrespeito.
Mais do que uma “brincadeira de mau gosto”, o assédio moral adoece. Pode causar depressão, ansiedade, estresse, afastamento do trabalho e até levar a consequências graves para a saúde física e mental. Além disso, prejudica o ambiente laboral e pode gerar punições ao assediador e responsabilização da empresa.
Gritos e xingamentos de superiores;
Apelidos pejorativos entre colegas;
Ignorar o trabalhador ou isolá-lo;
Controlar de forma abusiva o tempo de banheiro;
Obrigar a cumprir tarefas humilhantes ou sem sentido.
A primeira atitude é não se calar. É fundamental anotar datas, horários, locais, nomes dos envolvidos e, sempre que possível, guardar provas como mensagens e áudios. Também é importante contar com colegas que tenham testemunhado a situação.
O SEEF está ao lado de cada trabalhador e trabalhadora para acolher, orientar e agir. A denúncia deve ser feita no Ministério Público do Trabalho. A denúncia pode ser feita por meio deste link: https://peticionamento.prt12.mpt.mp.br/denuncia
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (15) a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD Contínua Trimestral com dados sobre o desemprego nos estados, no Distrito Federal e nos estratos de raça, gênero e escolaridade. A comparação é entre o segundo trimestre deste ano (abril/maio/junho) em relação ao trimestre anterior (janeiro/fevereiro /março).
No geral o índice de desemprego caiu mais em 18 unidades da federação e se manteve estável em nove. Apesar do desemprego ter diminuído em todos os estados e no DF o IBGE considerou estabilidade nos locais em que houve uma pequena variação.
Os três estados em que o desemprego caiu mais foram Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). Os que têm maiores índices são Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%). A média nacional ficou em 5,8%, a menor da série iniciada em 2012.
Confira na tabela a posição das Unidades da Federação.
Taxa de desocupação, por UF (%) – 1º e 2° trimestre de 2025
UF | 1T 2025 | 2T 2025 | situação |
Pernambuco | 11,6 | 10,4 | → |
Distrito Federal | 9,2 | 8,7 | → |
Sergipe | 9,3 | 8,1 | → |
Acre | 8,2 | 7,3 | → |
Roraima | 7,5 | 5,9 | → |
Tocantins | 6,4 | 5,3 | → |
Paraná | 4,0 | 3,8 | → |
Mato Grosso | 3,5 | 2,8 | → |
Rondônia | 3,1 | 2,3 | → |
Santa Catarina | 3,0 | 2,2 | ↓ |
Goiás | 5,3 | 4,4 | ↓ |
Espírito Santo | 4,0 | 3,1 | ↓ |
Rio Grande do Sul | 5,3 | 4,3 | ↓ |
Mato Grosso do Sul | 4,0 | 2,9 | ↓ |
Brasil | 7,0 | 5,8 | ↓ |
São Paulo | 6,3 | 5,1 | ↓ |
Rio de Janeiro | 9,3 | 8,1 | ↓ |
Ceará | 8,0 | 6,6 | ↓ |
Maranhão | 8,1 | 6,6 | ↓ |
Alagoas | 9,0 | 7,5 | ↓ |
Amapá | 8,6 | 6,9 | ↓ |
Piauí | 10,2 | 8,5 | ↓ |
Paraíba | 8,7 | 7,0 | ↓ |
Minas Gerais | 5,7 | 4,0 | ↓ |
Pará | 8,7 | 6,9 | ↓ |
Bahia | 11,1 | 9,1 | ↓ |
Amazonas | 10,0 | 7,7 | ↓ |
Rio Grande do Norte | 9,9 | 7,5 | ↓ |
Estratos sociais
Homens brancos e de ensino superior tiveram mais oportunidades de trabalho.
Índice por gênero a taxa de desocupação (7,0%) foi de 4,8% para os homens e 6,9% para as mulheres no segundo trimestre de 2025.
Cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,8%) e acima para os pretos (7,0%) e pardos (6,4%).
Escolaridade, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (9,4%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 5,9%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).
Renda
O rendimento real mensal habitual no país foi de R$ 3.477, valor maior do que o trimestre anterior (R$ 3.440). Na região Sudeste a média foi maior: R$ 3.914 - a única com alta estatisticamente significante do rendimento, enquanto nas demais houve estabilidade.
Carteira assinada
No Brasil, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 74,2% no segundo trimestre de 2025. Os maiores percentuais de empregados CLT estavam em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (82,9%) e Rio Grande do Sul (81,2%), e os menores, no Maranhão (53,1%), Piauí (54,5%) e Paraíba (54,6%).
Subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 14,4%
Desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) do país foi de 2,5%.
População ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,2%.
Informalidade para o Brasil foi de 37,8% da população ocupada.
A pesquisa completa do IBGE pode ser acessada aqui.
Um instrumento dos trabalhadores na defesa dos seus direitos. Ele apresenta as principais garantias previstas na legislação e nas convenções e acordos coletivos de trabalho assinadas pelo Sindicato.