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O SEEF esteve presente na 17ª Plenária Estadual da CUT-SC, realizada em Florianópolis, reafirmando seu compromisso com a luta da classe trabalhadora e com a construção coletiva do movimento sindical no estado.

Representando o SEEF, participaram o presidente Rogério Manoel Corrêa, que também é secretário geral da CUT-SC, e a dirigente Maria Laura Franze, suplente da Direção do sindicato.

Além de integrar a delegação, Rogério Manoel Corrêa desempenhou papel de destaque na Plenária: foi um dos eleitos para representar Santa Catarina na 17ª Plenária Nacional da CUT, coordenou a mesa de conjuntura do primeiro dia de debates e participou ativamente da organização do encontro, assumindo a coordenação do processo de credenciamento das delegadas e delegados.

Com essa atuação, o SEEF reforça sua presença política dentro da CUT-SC e reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos da classe trabalhadora.
O SEEF concluiu a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho com o Floripa Shopping, assegurando avanços importantes para os trabalhadores da categoria.

Reajustes garantidos
Entre os principais resultados, estão os novos pisos salariais com valores retroativos ao mês de maio de 2025:
Piso para office-boys e auxiliares: R$ 2.017,00
Piso para demais funções: R$ 2.354,00

Além disso, o vale-alimentação foi reajustado em 8%, reforçando a valorização da categoria em um momento de alta do custo de vida.

CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL PROFISSIONAL
Conforme deliberado em assembleia no dia 27 de junho de 2025, será descontado dos trabalhadores abrangidos pelo Acordo Coletivo o valor correspondente a 4% da remuneração, a título de Contribuição Negocial Profissional.

Esse valor será parcelado em duas vezes de 2%, nos meses de setembro e novembro de 2025. O recolhimento será feito pelo condomínio por meio de guias fornecidas pelo sindicato, com vencimento até o dia 10 do mês seguinte ao desconto.

A contribuição negocial é fundamental para garantir a continuidade do trabalho do sindicato na defesa dos direitos dos trabalhadores. É por meio dessa contribuição que o SEEF custeia as negociações, lutas judiciais, mobilizações e toda a estrutura necessária para garantir reajustes, benefícios e a proteção coletiva da categoria. Ao contribuir, você fortalece o sindicato e ajuda a manter vivas as conquistas como o reajuste salarial, o aumento do vale-alimentação e outras cláusulas importantes. Por isso, não se oponha: valorize quem luta por você!

ATENÇÃO: Oposição ao desconto
O trabalhador que desejar se opor ao desconto da contribuição deverá:

✅ Apresentar carta de próprio punho, assinada, com nome completo, CPF e nome do condomínio.
✅ Entregar presencialmente no sindicato, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, entre os dias 18 e 29 de agosto de 2025.
✅ Não serão aceitas cartas via e-mail, WhatsApp ou fora do prazo.
✅ Também é possível enviar por correio como carta registrada com AR, desde que postada dentro do prazo.
✅ A responsabilidade de entregar uma cópia com o recebido do sindicato ao empregador é do próprio trabalhador.

⚠️ Empregados admitidos após setembro/2025 poderão apresentar oposição em até 15 dias após a admissão.

A nova edição do Boletim do SEEF já está sendo distribuída nos locais de trabalho e traz informações importantes para os trabalhadores e trabalhadoras representados pelo sindicato.

Entre os destaques desta edição estão:
✔️ Reajuste salarial garantido: o SEEF fechou novas convenções coletivas para condomínios comerciais, mistos e shoppings centers, com reajuste de 6,5% e manutenção de direitos históricos da categoria.
✔️ Valores atualizados: confira os novos pisos salariais e os valores do vale-refeição.
✔️ Orientações sobre contribuição negocial: veja como funcionam as assembleias, os prazos e o direito de oposição.
✔️ Reconhecimento: uma linda homenagem marcou os 40 anos de dedicação da dirigente Cilir Maria Cavassini ao SEEF.
✔️ Informação correta: entenda por que a nova portaria sobre trabalho em feriados no comércio não afeta os trabalhadores em edifícios.
✔️ Participação da categoria: saiba tudo sobre o Plebiscito Popular 2025 e como você pode opinar sobre temas como jornada de trabalho e tributação justa.

O boletim também está disponível em versão digital!
Acessehttp://seef.com.br/midia/boletim-informativo.html para ler na íntegra!

Leia, informe-se e compartilhe com seus colegas!
A informação é uma ferramenta poderosa para fortalecer a luta coletiva e garantir direitos!

Na noite desta terça-feira, 3 de junho, a sede da FECESC foi palco de uma emocionante homenagem pelos 40 anos de trabalho da funcionária Cilir Maria Cavassini no Sindicato dos Trabalhadores em Edifícios de Florianópolis e Região (SEEF). O evento reuniu ex e atuais diretores do sindicato, dirigentes e funcionários da FECESC, representantes de outras entidades sindicais, colegas do SEEF e amigos, em um momento de celebração, reconhecimento e gratidão.

Ao longo das quatro décadas de atuação no sindicato, Cilir se destacou pelo comprometimento, dedicação e pela defesa incansável dos direitos da categoria. Sua trajetória foi lembrada com carinho e admiração por meio de um vídeo exibido durante o evento, que reuniu depoimentos de diversas pessoas que conviveram com ela ao longo dos anos. Os relatos destacaram não apenas sua competência e profissionalismo, mas também sua generosidade, sensibilidade e o papel fundamental que desempenhou na construção e fortalecimento do SEEF.

A homenagem também foi marcada por discursos emocionados, abraços calorosos e muitas lembranças partilhadas, reforçando o impacto positivo que Cilir teve – e continua tendo – na vida de tantos trabalhadores e trabalhadoras.

A noite foi, acima de tudo, uma celebração da trajetória de uma mulher que se tornou símbolo de resistência, solidariedade e compromisso com a luta sindical.

O Sindicato dos Empregados em Edifícios e em Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis de Florianópolis (SEEF) convoca todos(as) os(as) associados(as) para participarem da Assembleia Geral Ordinária, que será realizada na terça-feira, 3 de junho de 2025, no auditório da FECESC (Avenida Mauro Ramos, 1624 – Florianópolis/SC).

A primeira convocação está marcada para as 19h e, a segunda chamada acontecerá às 19h30

Na pauta da assembleia, está a apresentação, discussão e votação da prestação de contas do exercício de 2024.

A participação dos trabalhadores e trabalhadoras é fundamental para garantir a transparência e o fortalecimento da entidade sindical. Contamos com a presença de todos e todas!

Abaixo o edital de convocação:
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EDIFÍCIOS E EM EMPRESAS DE COMPRA, VENDA, LOCAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLIS/SC.
__________________________
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
Pelo presente Edital, ficam convocados os associados(as) desta Entidade, para a Assembléia Geral Ordinária, que será realizada no dia 03 de Junho de 2025, às 19:00 horas em primeira convocação, ou às 19:30 horas em segunda convocação com qualquer número de presentes, tendo como local o auditório da Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina (FECESC), situado na Avenida Mauro Ramos, 1624, em Florianópolis/SC, com a finalidade de discutir e deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia:

- Apresentação, discussão e votação da prestação das contas do exercício 2024.
Florianópolis, 27 de maio 2025 - Rogério Manoel Corrêa - Presidente

A retirada de mais de 100 direitos contidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a partir da reforma Trabalhista de 2017, no governo de Michel Temer, traz ainda hoje consequências nefastas para os trabalhadores e trabalhadoras devido à algumas ações que estão sendo julgadas no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre as relações de trabalho que têm como referência as mudanças na legislação trabalhista. Uma delas é a contratação irrestrita no modelo Pessoa Jurídica (PJ), a chamada “pejotizaçao”, em que o trabalhador faz um contrato com a empresa para fornecer seus serviços como se fosse outra empresa.

Embora este tipo de contrato seja legal, o que tem ocorrido em muitos casos é a fraude contratual, em que o trabalhador tem horário a cumprir, uma jornada semanal e é subordinado diretamente à uma chefia como qualquer trabalhador registrado em carteira sob o regime celetista. Assim, ele não recebe 13º salário, férias remuneradas, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), e a contribuição à Previdência Social, entre tantos outros direitos.

Diante de milhares de casos desse tipo, os trabalhadores têm recorrido à Justiça do Trabalho para que seja reconhecido o vínculo empregatício, o que acabou suscitando debates sobre o tema, já que o reconhecimento nem sempre é feito e as ações acabam chegando ao STF, a mais alta Corte do país.

Há um mês, em 14 de abril, o ministro do Supremo, Gilmar Mendes, decidiu suspender todas as ações sobre pejotização até que a Corte, formada por 11 ministros, deem seu parecer final. Ainda não há prazo para esta tomada de decisão, mas a expectativa é que ela ocorra no segundo semestre deste ano.

Além dos inúmeros prejuízos financeiros aos trabalhadores, dependendo da decisão a ser tomada pelos ministros, os impactos junto à Justiça do Trabalho serão também negativos, já que o STF tem derrubado decisões tomadas por Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e até do Superior Tribunal do Trabalho (TST), que favorecem os trabalhadores que questionam a pejotização.

A preocupação das entidades trabalhistas é a de que a competência delas sobre esse e outros direitos seja retirada. Isto porque é possível que o contrato do pejotizado com uma empresa seja considerado um contrato comercial, da esfera civil e, portanto, não envolve a Justiça do Trabalho. Neste caso caberia à Justiça Civil verificar se o contrato é fraudulento, ou não, e somente depois de detectar alguma fraude é que a ação seria encaminhada à Justiça do Trabalho.

Para essas entidades há um risco enorme de perda de competência porque já são 80 anos que a Justiça do Trabalho tem essa expertise e, que está garantida por uma Emenda Constitucional de 2004. Tanto que representantes da Associação Nacional das Magistradas e Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra); Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT) e da Associação Brasileira da Advocacia Trabalhista (Abrat), realizaram a Mobilização Nacional em Defesa da Justiça do Trabalho, em diversos estados, na semana passada, e assinaram um manifesto conjunto em defesa da competência da Justiça do Trabalho.

O vice-presidente da Anamatra ressalta que não há por parte da entidade um conflito com o STF, mas que há uma compreensão diversa do que a Suprema Corte está encaminhando, ao menos em alguns pronunciamentos, especificamente de forma muito forte em relação à questão da competência da Justiça do Trabalho.

Anamatra / DivulgaçãoAnamatra / Divulgação
Juiz Valter Souza Pugliesi

“O que se vê é que o Supremo Tribunal caminha num sentido inverso, a partir de uma concepção de que é possível outras formas de organização de trabalho, de contratação. A Corte está exercendo a sua jurisdição na parte que compreende, e nós estamos fazendo, respeitosamente, dentro dos limites institucionais, um contraponto. Nós temos realmente uma preocupação com o posicionamento, com o caminho de entendimento que o Supremo está tendo agora quanto à legislação trabalhista e, que isso vai pavimentar a jurisprudência sobre o tema”, diz o juiz.

Segundo Pugliesi, a Justiça do Trabalho, ao contrário do que alguns entendimentos têm sido apontados pelo Supremo, é competente para separar o "joio do trigo", e definir a relação jurídica e essa competência é da Justiça do Trabalho, de acordo com a Emenda Constitucional nº 45.

“A Justiça comum, não está talhada, e aí não há nenhuma crítica, óbvio, para a Justiça comum. Mas você tem a estrutura de uma Justiça especializada que existe há 80 anos, que tem como expertise os seus magistrados, todos capacitados exatamente para solucionar essas questões do mundo do trabalho”, reforça Pugliesi.

A ANPT observa com bastante preocupação a decisão do ministro Gilmar Mendes, porque segundo o vice-presidente da entidade, Marcelo Crisanto Souto Maior, o que está em jogo não é apenas a competência da Justiça do Trabalho, mas a própria vigência do artigo 7º da Constituição Federal, uma vez que, ao se possibilitar a pejotização irrestrita, está se afastando dos pilares do direito do trabalho no Brasil.

Para o ele o contrato de trabalho deve ser interpretado pela própria Justiça do Trabalho e apenas ir para a Justiça comum os contratos de forma residual, aqueles que efetivamente são albergados como contratos de natureza civil ou comercial.

ANPT / DivulgaçãoANPT / Divulgação
Procurador Marcelo Crisanto Souto Maior

“Estamos atentos a isso, temos, obviamente, trabalhado pela revisão dessa decisão e qualquer tipo de decisão que venha a minimizar ou diminuir o que nós chamamos de patamar civilizatório mínimo, que são aqueles direitos postos. A ANPT vai ter sempre reação firme e adequada para essa tentativa de diminuição do Estado Social Democrático do Brasil”, diz Souto Maior.

Já outra preocupação do vice-presidente da Anamatra, é a de que é preciso ter limites, embora a legislação trabalhista precise de aprimoramentos e de atualização, pelo atual período de alta transição, de avanço tecnológico, com consequências claras nas relações de trabalho.

O ponto que a Anamatra defende, no que diz respeito à legislação do trabalho, é que o empregador ou o tomador do serviço, o empresário, ele tem efetivamente a opção de escolher o seu modelo de negócio, mas ele não pode contratar empregados subordinados porque é necessário pelo seu modelo de negócio e, para redução de custos, simular um contrato de autônomo, de prestação de serviços, para tentar fugir da legislação trabalhista. Isso é fraude
- Valter Souza Pugliesi

De acordo com o juiz, ações na Justiça do Trabalho em que se questionava vínculo de emprego, foram só no ano passado, mais de 280 mil. Ainda não tiveram uma decisão da Justiça do Trabalho sobre relação de emprego, reconhecimento ou não, mais de 400 mil ações. Já dados do TST mostram que 2025, só até fevereiro, foram ajuizados 53.783 novos casos, o que coloca o tema em 16º no ranking dos que mais levam as pessoas à Justiça do Trabalho. 

Além da morosidade na conclusão das ações, o que preocupa os procuradores do Trabalho são os prejuízos para a Seguridade Social porque a partir do momento que as pessoas começam a trabalhar pela forma de pessoa jurídica elas não recolhem para o tributo como recolheriam se efetivamente fossem contratados pela CLT e o impacto principal é que não haveria contribuição patronal.

Temos que pensar no futuro. Se as pessoas não fazem o recolhimento previdenciário adequado, no futuro, quando elas perderem sua capacidade produtiva, elas não terão direito, ao menos do ponto de vista contributivo normal e, elas necessariamente irão para a Assistência Social, gerando um déficit ainda maior na Seguridade Social
- Marcelo Crisanto Souto Maior

Segundo o procurador, esse é um prejuízo fiscal evidente, identificável, mas há outros prejuízos, como por exemplo, do ponto de vista de saúde mental dos trabalhadores.

“Se você não tem um contrato de trabalho estável, com as garantias inerentes a um contrato de trabalho, ou se você está sujeito a uma jornada de trabalho sem limites, você não tem as garantias contra despedidas arbitrárias, não há necessariamente garantias de repouso de salário, isso gera impacto na saúde mental”, diz.

Entre outros prejuízos aos trabalhadores, citados pelo vice-presidente da ANPT estão um possível acidente durante a execução de um contrato civil, fraudulento, tirando do trabalhador acesso aos benefícios acidentários. A gestante também não vai ter direito à licença maternidade após o nascimento de seu filho e vai ficar sem renda nesse período.

“São prejuízos sociais e fiscais, que a sociedade irá sofrer caso a pejotização irrestrita seja ratificada pelo Supremo Tribunal Federal”, conclui Souto Maior.

A mesma preocupação tem a Anamatra. O vice-presidente da entidade conta que o ministro do STF Flávio Dino, disse de forma pública, tanto em julgamentos na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal, como em palestras acadêmicas que a pejotização desenfreada é uma bomba fiscal, o que foi corroborado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

“Ele chegou a falar que a pejotização acaba com a previdência social.Tem a questão do FGTS que deixa de ser recolhido, que tem uma função social extremamente relevante, que é o financiamento da habitação. Prejudica também o Sistema S, que é responsável pela capacitação, pela qualificação de trabalhadores, que é calculado e recolhido em cima de folha de pagamento. Ou seja, há uma consequência fiscal, no seu sentido amplo, tanto de tributos como de contribuições sociais e previdenciárias imensas nessa migração que se pretende”, ressalta Pugliesi.

Essas são apenas algumas consequências da pejotização observadas pelas entidades. Já o advogado especialista em Direito do Trabalho, Eymard Loguercio, que assessora a CUT Nacional faz mais alertas.

“Hoje você tem as cotas de aprendizes, a questão do trabalho da mulher e da questão da lei da igualdade, no pressuposto que você está numa relação de emprego. Mas quando está fora de relação de emprego, não está assegurada essa questão da cota de aprendizes, a questão da equiparação do trabalho. Então, você vai tendo consequências para essas outras garantias que foram duramente conquistadas”, diz.

 “Há também consequências óbvias para o sistema sindical, porque as pessoas vão deixando de pertencer às categorias e, portanto, não vai ter cobertura de convenção coletiva, correção salarial, os ganhos com o PLR, a garantia de afastamento por doença. Enfim, nenhum desses direitos estão garantidos sem relação de emprego”, conclui Eymard.

Créditos: Rosely Rocha - Portal da CUT Brasil

Neste 1º de Maio, o SEEF celebra a força e a resiliência da classe trabalhadora. Esta data não é apenas um feriado, mas um marco na história da luta por direitos, por condições de trabalho dignas e por uma sociedade mais justa.
Ao longo dos anos, a união e a mobilização dos trabalhadores conquistaram avanços significativos, moldando as leis e as relações de trabalho que conhecemos hoje. O Dia do Trabalhador nos convida a recordar essas batalhas históricas, a honrar aqueles que pavimentaram o caminho e a reafirmar nosso compromisso com a construção de um futuro onde o trabalho seja valorizado e respeitado.
Em Florianópolis, o SEEF se orgulha de fazer parte dessa história, representando e defendendo os direitos dos trabalhadores em edifícios. Sabemos que a luta por melhores condições, por salários justos e por segurança no trabalho é uma jornada contínua.
Neste dia especial, o SEEF reafirma seu apoio incondicional a cada trabalhador e trabalhadora. Juntos, podemos fortalecer nossa voz, superar os desafios e seguir construindo um presente e um futuro com mais oportunidades e justiça social.
Feliz Dia do Trabalhador!
O presidente do SEEF e Secretário Geral da CUT-SC, Rogério Manoel Corrêa, participou da Marcha da Classe Trabalhadora, realizada nesta terça-feira (29), em Brasília. Após uma longa jornada de mais de 1600 quilômetros, iniciada ainda na madrugada de domingo em diversos pontos do estado, os catarinenses se uniram a milhares de representantes de todo o país em defesa dos direitos da classe trabalhadora.


A marcha, que contou com a participação do presidente da CUT, Sergio Nobre, dos presidentes das demais centrais sindicais, lideranças de diversos setores, movimentos sociais e militantes, culminou com a defesa da F da Câmara dos Deputados Hugo Mota, do Senado Davi Alcolumbre, aos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Aloysio Corrêa da Veiga. 

Entre as 26 reivindicações apresentadas, quatro ganharam destaque: a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, o fim da escala 6 x 1, a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos super-ricos.

O presidente do SEEF, que coordenou a caravana catarinense, destacou a importância da mobilização e a determinação dos trabalhadores de Santa Catarina. "Percorremos uma longa distância, com muita garra e unidade, para estarmos aqui hoje. A participação da CUT-SC nesta marcha demonstra o nosso compromisso com a luta por melhores condições de vida e trabalho para toda a classe trabalhadora. A pauta que entregamos hoje representa os anseios e as necessidades urgentes dos trabalhadores e trabalhadoras do nosso estado e de todo o Brasil", afirmou Rogério.

A Plenária da Classe Trabalhadora, que antecedeu a marcha ao Congresso Nacional, contou com a presença dos ministros do Trabalho, Luiz Marinho, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, além de deputados federais do PT, reforçando o diálogo entre o movimento sindical e o governo federal.

 Três diretores do SEEF estão participando do 15º Congresso Estadual da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços de Santa Catarina (FECESC). Nesta quinta (24) e sexta-feira (25), o Presidente do SEEF, Rogério Manoel Corrêa, a Tesoureira do SEEF, Marlei Chaves das Chagas, e Maria Laura Franze, suplente da Direção, estão representando a categoria dos trabalhadores em edifícios de Florianópolis neste evento crucial.
 
O 15º Congresso Estadual da FECESC, que tem como tema central SALÁRIO JUSTO E REDUÇÃO DE JORNADA, reúne dirigentes sindicais de todo o estado para debater e deliberar sobre as estratégias e ações da Federação para os próximos quatro anos. Além disso, será realizada a eleição da nova direção da FECESC.
 
O presidente do SEEF ressalta "Este é um momento de grande importância para o movimento sindical catarinense, e a participação ativa da direção do SEEF demonstra o nosso compromisso inabalável com a luta por melhores condições de trabalho, salários dignos e a redução da jornada laboral para todos os trabalhadores".

O fim da escala 6 X 1 e a redução de jornada de trabalho sem redução de salários têm sido eficazes tanto para os patrões como para os trabalhadores, mostra experimento feito com 19 empresas brasileiras que aderiram a escala 4 X 3 e que decidiram manter a medida pelo aumento da produtividade dos seus trabalhadores e aumento em seus lucros. (Veja os dados abaixo)

Pautas da Marcha a Brasília do dia 29 de abril, organizada pela CUT e as demais centrais sindicais, como parte da celebração do 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, a reivindicação para que essas medidas sejam aprovadas está na “Pauta da Classe Trabalhadora” a ser entregue aos presidentes da Câmara e Senado, explicou o presidente da CUT, Sergio Nobre.

Além das centrais sindicais a redução da jornada tem sido defendida tanto por especialistas do mundo do trabalho como parlamentares do Congresso Nacional. No início deste mês, numa audiência pública realizada no Senado Federal, os participantes defenderam a medida, que está prevista na PEC 148/2015, proposta de emenda à Constituição do senador Paulo Paim (PT-RS). Todos foram unânimes em apresentar a redução de jornada como benéfica aos trabalhadores e às empresas.

Aumento da produtividade e do lucro

Os números comprovam que a redução da jornada será benéfica tanto para a saúde do trabalhador como para a economia do país em geral. Uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelou que a redução da jornada pode abrir vagas de emprego para cerca de 3 milhões de trabalhadores. Segundo o Dieese, o maior tempo livre pode ajudar o trabalhador a frequentar cursos de qualificação, e à medida em que o mercado de trabalho demanda cada vez mais mão de obra qualificada, mais trabalhadores teriam oportunidades de inserção.

Para as mulheres, que ainda na grande maioria, além da jornada de trabalho na empresa, cumprem uma segunda jornada no lar, cuidando da casa e dos filhos, a redução também traria grandes benefícios, inclusive permitindo que elas dedicassem um tempo à qualificação, reduzindo assim o diferencial entre gênero.

Experimento no Brasil mostra a eficácia da redução de jornada

As 19 empresas brasileiras que aderiram, há cerca de um ano, ao experimento internacional da organização 4 Day Week Global, de quatro dias de trabalho semanais, decidiram manter a redução de jornada de trabalho, comprovando que trabalhador produz mais nessas condições. Uma das empresas viu sua receita e produtividade subirem quase 15% em 2024, com menos projetos em andamento, só que mais complexos, traz reportagem do Valor Econômico.

Do total das empresas, 46,2% optaram por manter o modelo original, proposto. As demais (53,8%) seguem testando internamente, fazendo modificações conforme as suas necessidades. Outras reduziram a semana de quatro dias para duas ou três semanas por mês. Em média as horas trabalhadas caíram de 43 horas semanais para 35, após um ano.

A avaliação geral dos participantes, em uma escala até 10, ficou em 9,1. O comprometimento com a empresa alcançou 9,3, e realização e satisfação no trabalho registraram 8,4. O bem-estar foi avaliado em 8,2. A participação em reuniões sem agenda definida caiu 39,1% e o questionamento de atividades não fundamentais caiu 40,4%.

Jornada reduzida no mundo

O debate sobre a redução da jornada de trabalho tem sido feito em países como Portugal, Reino Unido, Bélgica e Nova Zelândia. Neste último país, a Unilever, multinacional que detém várias marcas de produtos alimentícios e de higiene e limpeza, reduziu em 20% as jornadas, também mantendo os salários.

Na Espanha, o partido de esquerda Más País, vem propondo testes de redução e jornada em alguns setores, com apoio do governo espanhol.

Já os projetos pilotos da 4 Day Week foram realizados em outros 13 países: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Suécia, Holanda, África do Sul, Índia, Chile, Itália, Noruega, Bélgica e Suíça.

Na Grécia, embora possa se trabalhar na escala 6 X1, a lei prevê que, no sexto dia, os trabalhadores ganhem 40% a mais por hora trabalhada.

Na Bélgica, os trabalhadores ganharam em fevereiro de 2022 o direito de realizar uma semana de trabalho completa em quatro dias em vez de cinco, sem perda de salário. No entanto, a lei permite apenas que eles condensem a carga horária semanal em menos dias por semana — o que para muitos significa quatro dias com 9,5 horas de trabalho. No final de outubro de 2023, 1,9% das companhias daquele país empregavam pessoas com uma semana de trabalho de quatro dias.

No Chile, a lei permite a semana de trabalho de quatro dias desde 2017. No entanto, é preciso haver um acordo entre empregadores e sindicatos que representem mais de 30% dos trabalhadores da empresa.

Na França, o governo reduziu a jornada de trabalho de 39 horas para 35 horas semanais — mas sem alteração no número de dias, que continua sendo de cinco por semana, na maioria dos casos.

Leia mais Redução da Jornada, sem redução de salário é pauta histórica da CUT

Com informações da BBC , da Agência Senado e do Valor Econômico

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Manual do trabalhador

Um instrumento dos trabalhadores na defesa dos seus direitos. Ele apresenta as principais garantias previstas na legislação e nas convenções e acordos coletivos de trabalho assinadas pelo Sindicato.

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SEEF - Sindicato dos Empregados em Edifícios e em Empresas de Compra
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