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Notícias (448)

Por unanimidade entre os deputados presentes, a Assembleia Legislativa aprovou em plenário, na quarta-feira (22), o Projeto de Lei Complementar (PLC) 6/2023, de autoria do Poder Executivo, que trata do reajuste do Piso Salarial Estadual. A matéria segue para a sanção do governador Jorginho Mello (PL). Na votação em plenário, os 23 deputados presentes votaram favoráveis ao reajuste. O PLC 6/2023 não estava na pauta de votações da Ordem do Dia da sessão desta quarta, mas graças a pressão dos trabalhadores para mobilizar os deputados, ele foi votado.

Com a aprovação do projeto, o piso salarial de trabalhadores de vários setores da economia estadual terá reajuste médio de 7,43%, retroativo a 1º de janeiro deste ano. O percentual será aplicado nas quatro faixas salariais existentes (confira, abaixo, os valores e os trabalhadores beneficiados).

O percentual foi acordado no dia 10 de março entre entidades representativas dos empregadores e dos trabalhadores. A negociação entre as partes está prevista no parágrafo único do artigo segundo da Lei Complementar 459/2009, que instituiu o salário mínimo regional.

Representantes da CUT-SC e de outras centrais acompanharam a votação. O coordenador sindical do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-SC), Ivo Castanheira, afirmou que a aprovação do piso salarial representa muito para os trabalhadores catarinenses. “O reajuste não atinge apenas aqueles que não têm convenção coletiva. Há um efeito cascata em outros salários, beneficiando cerca de um milhão de trabalhadores em Santa Catarina. Isso tem um significado muito importante para nós”, disse.

Confira os valores das faixas salariais do mínimo regional (definidas pela Lei Complementar 495/2009):

PRIMEIRA FAIXA
Valor: passará de R$ 1.416,00 para R$ 1.521,00
Pago a trabalhadores de:
• agricultura e pecuária;
• indústrias extrativista e de beneficiamento;
• empresas de pesca e aquicultura;
• empregados domésticos;
• indústrias da construção civil;
• indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;
• estabelecimento hípicos;
• empregados motociclistas, motoboys e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.

SEGUNDA FAIXA
Valor: passará de R$ 1.468,00 para R$ 1.576,00
Pago a trabalhadores de:
• indústrias do vestuário e do calçado;
• indústrias de fiação e tecelagem;
• indústrias de artefato de couro;
• indústrias do papel, papelão e cortiça;
• empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;
• da área administrativa das empresas proprietárias de jornais e revistas
• empresas de comunicações e telemarketing;
• indústrias de mobiliário.

TERCEIRA FAIXA
Valor: passará de R$ 1.551,00 para R$ 1.669,00
Pago a trabalhadores de:
• indústrias químicas e farmacêuticas;
• indústrias cinematográficas;
• indústrias de alimentação;
• comércio em geral;
• agentes autônomos do comércio.

QUARTA FAIXA
Valor: passará de R$ 1.621,00 para R$ 1.740,00
Pago a trabalhadores de:
• indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
• indústrias gráficas;
• indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
• indústrias de artefatos de borracha;
• empresa de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;
• edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares;
• edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;
• indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
• auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
• em estabelecimentos de cultura;
• em processamento de dados;
• motoristas do transporte em geral;
• em estabelecimentos de saúde.

A Comissão Eleitoral responsável pelo pleito que elegerá a nova diretoria do SEEF informou, por edital, que uma Chapa se inscreveu e concorrerá. A votação será realizada nos dias 11, 12 e 13 de abril.

Nesta segunda-feira, a Chapa Única "SINDICATO QUE RESISTE E AVANÇA" divulgou material apresentando os candidatos.

Veja a íntegra do Edital da Comissão Eleitoral:


SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EDIFÍCIOS E EM EMPRESAS DE COMPRA, VENDA, LOCAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLIS/SC

   ______________________________________________________________________________________________

 

EDITAL DE REGISTRO DE CHAPAS

 

Pelo presente edital, observando os artigos 43 e 44 do estatuto, o Sindicato dos Empregados em Edifícios e em Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis de Florianópolis/SC, através de sua comissão eleitoral, informa que no prazo estipulado no edital de convocação publicado no Jornal Notícias do Dia, na data de 01 de março de 2023, cujo prazo se encerrou no dia 24/03/2023, ás 18:00 (dezoito) horas, foi registrada para concorrer ao pleito que será realizado nos dias 11, 12 e 13 de abril de 2023, apenas uma chapa, assim constituída: DIRETORIA EFETIVA: Rogério Manoel Corrêa, Edson Marcelo Kosloski, Marlei Chaves das Chagas, Roberge de Medeiros, Eder Farias Borges, Gilmar Maçaneiro e Roger Gouveia Alves. DIRETORIA SUPLENTES: Cristiano José Krammer dos Santos, Luciano dos Santos Ribeiro, Gabriel Luiz Espíndola, Maria Laura Franze, Deni Veridiano da Costa e Paulo da Silva. CONSELHO FISCAL EFETIVO: Luiz Ademir da Silva Bento, Edna Marques Padilha e Moacir Erosalte Padilha. CONSELHO FISCAL SUPLENTES: Valda Santana Neri, João Carlos de Souza e Odilon José Pereira. DELEGADOS REPRESENTANTES EFETIVOS: Rogério Manoel Correa e Moacir Erosalte Padilha. DELEGADOS REPRESENTANTES SUPLENTES: José Carlos Sagaz e Marlei Chaves das Chagas. O prazo para impugnação é de 05 (cinco) dias a contar da publicação deste edital. Florianópolis, 27 de Março de 2023 - Comissão Eleitoral.

O Movimento Humaniza SC, que atua no combate a todas as formas de violência, de discriminação, preconceito, intolerância, publicou uma nota de repúdio à postagem da deputada federal Julia Zanatta (PL/SC). Em suas redes sociais, a parlamentar bolsonarista fez um post segurando uma metralhadora enquanto fazia referência ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Leia a nota completa: 

O Movimento Humaniza SC vem à público manifestar seu absoluto repúdio contra o ato de natureza criminosa da parte da Deputada Federal Julia Zanatta (PL/SC) que incita o ódio e à violência ao postar em suas redes sociais uma fotografia portando um fuzil e vestindo camiseta com uma mão (com quadro dedos) perfurada por tiros, claramente referindo-se ao presidente Lula.

Sua manifestação é incitação ao crime, ao ódio e de estímulo à compra e uso de armas, dissimulada de apoio à participação das pessoas em clubes de tiro. Tal “propaganda” pública atinge não só o público adulto, mas crianças e adolescentes, o que configura e agrava seu crime, conforme o artigo 79 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

A propaganda da deputada, com seu figurino de Anjo da Morte, é uma exposição de violência e estímulo ao ódio que rasga os princípios constitucionais, que uma parlamentar tem por obrigação cumprir e fazer cumprir.

É preciso que a sociedade condene com urgência e veemência esse crime de ódio, que puna, ainda, os meios de comunicação que divulguem esse tipo de propaganda.

Esperamos que o parlamento brasileiro se coloque à altura do que espera a sociedade brasileira, tomando as devidas providências, via comissão de ética, para punir essa deputada.

O Movimento Humaniza SC irá intensificar uma campanha nas redes sociais, coletar adesões ao abaixo-assinado pela CASSAÇÃO imediata da Deputada Julia Zanatta/Anjo da Morte e já está se articulando com outras entidades para impetrar as ações judiciais cabíveis.

Chega de ódio!

Chega de incitação ao crime!

Queremos paz e vida.

Assine aqui abaixo-assinado pela CASSAÇÃO DA DEPUTADA JULIA ZANATTA

O prazo para os contribuintes brasileiros entregarem a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2023 começou nesta quarta-feira (15), às 9h, e termina no dia 31 de maio.

Uma nova norma da Receita Federal garante uma restituição rápida, se estiver tudo certo, a quem entregar a declaração primeiro. Serão 5 lotes de restituição, que pode via PIX ou por transferência bancária. A chave do PIX precisa ser o CPF do contribuinte.

Quem é obrigado a declarar IRPF

- Todos os brasileiros que, em 2022, receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 - R$ 2.379 por mês - em salários, aposentadorias, pensões e aluguéis são obrigados a declarar IRPF em 2023.  

- Todos os contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado;

- Quem obteve, em qualquer mês de 2022, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto;

- Quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias;

- Quem teve, em 2022, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;

- Quem tinha, até 31 de dezembro de 2022, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;

- Quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2022.

Como preencher a declaração

Para preencher a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2023, basta baixar o programa no computador, celular ou tablet ou fazer on line. 

A declaração pode ser feita online no portal e-CAC (clique aqui e acesse); ou baixando o programa do IRPF 2023 no computador (clique aqui para baixar); e ainda pelo celular ou tablet por meio do novo aplicativo Meu Imposto de Renda (baixe aqui).

Declaração pré-preenchida

A Receita Federal liberou este ano a declaração pré-preenchida que evita erros e economiza tempo, além de dar direito a restituição mais rápida. A adoção da declaração pré-preenchida foi incluída entre os grupos com prioridade no recebimento da restituição nos primeiros lotes, como é o caso dos idosos.

O recurso permite importar dados da declaração do ano anterior, informações da base de dados do Fisco sobre bens, salários e pagamentos do contribuinte, reduzindo o risco de inconsistências e agilizando o processamento da declaração.

Isso significa que o sistema da Receita traz automaticamente diversas informações que antes precisavam ser digitadas pelo declarante. São informações relativas a rendimentos, deduções, bens e direitos e dívidas e ônus reais e que são alimentadas diretamente no programa do Imposto de Renda 2023 (PGD IRPF 2023).

Para fazer a declaração pré-preenchida, o contribuinte tem de uma conta no Gov.br (clique aqui para acessar). O contribuinte precisa ter nível de segurança "prata" ou "ouro".

Leia mais: Veja como criar sua conta no gov.br 

Veja passo a passo de como fazer a declaração pré-preenchida do IRPF 2023

Pelo programa de computador

Abra o programa;

Entre com sua conta gov.br;

Clique na aba "Nova",

Clique em "Iniciar declaração a partir da pré-preenchida".

Se optar pelo preenchimento online, o passo a passo é o seguinte:

Acesse o e-CAC com sua conta gov.br;

Clique em "Declarações e Demonstrativos";

E "Meu Imposto de Renda";

Clique em "Preencher declaração online" e no ano;

Clique em "Iniciar Declaração",

e Escolha a opção "Pré-Preenchida".

Se optar pela declaração via celular ou tablet

Acesse o app e entre com sua conta gov.br;

Toque sobre o cartão com o ano da sua declaração;

Toque em "Iniciar Declaração",

e Escolha a opção "Pré-Preenchida".

O contribuinte que optar pela declaração inicia com diversos informações que são importadas da base de dados da Receita Federal. As informações de rendimentos, deduções, bens, direitos, dívidas e ônus reais são importadas da declaração do ano anterior, do carnê-leão e das declarações de terceiros, como fontes pagadoras, imobiliárias ou serviços médicos etc.

As fontes de informações para a declaração são:

- empregadores (fontes pagadoras), que enviam a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf);

- imobiliárias, que enviam a Declaração de Informações sobre atividades Imobiliárias (Dimob);

- prestadoras de serviços de saúde, que enviam a Declaração de Serviços Médicos (DMED),

- outros prestadores de serviço, que apuram o Carnê-Leão

- Os bancos disponibilizam o informe de rendimentos nos sites 

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO


Pelo presente edital, ficam convocados todos os associados e demais integrantes da categoria profissional dos empregados em Edifícios e empregados em Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis de Florianópolis, São José, Biguaçu e Palhoça, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária que será realizada em caráter permanente e itinerante, que percorrerá os principais locais de trabalho, nos municípios de Biguaçu/SC, São José/SC, Palhoça/SC e Florianópolis/SC, no período de 13 de março à 31 de março de 2023, com a finalidade de discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:  1 – CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO: Discussão e aprovação das normas das Convenções Coletivas de Trabalho a serem firmadas entre este Sindicato e as Entidades Sindicais Patronais, para o período de 2023/2024. 2 – DISSÍDIO COLETIVO: no caso de insucesso na negociação das Convenções Coletivas de Trabalho, poderes para a diretoria interpor Dissídio Coletivo perante a Justiça do Trabalho, realizar acordos, em juízo ou fora dele. 3 – CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL PROFISSIONAL: Discussão e deliberação sobre contribuição negocial profissional a ser aprovada livre e democraticamente, pelos trabalhadores filiados/sócios e não filiados/sócios, cumprindo a prerrogativa da Assembléia Geral dos Trabalhadores de estabelecer contribuições conforme art. 513, alínea “e”, c/c art. 462 e 545 ambos da CLT e inciso V do art. 8º da Constituição Federal de 1988. As deliberações serão adotadas por escrutínio secreto e a assembléia será realizada nos termos do artigo 524 letra “e” e artigo 612 da CLT.


Florianópolis, 07 de Março de 2023


Rogério Manoel Correa

Presidente

Nesta terça-feira (14), representantes da CUT, junto com dirigentes de outras centrais sindicais, federações e DIEESE, visitaram o gabinete dos deputados estaduais para falar sobre a urgência de aprovar o projeto que reajusta o Piso Salarial Estadual. O presidente do SEEF e Secretário Geral da CUT-SC, Rogerio Manoel Correa, participou das visitas.
O projeto entrou em tramitação na Assembleia Legislativa de Santa Catarina nesta terça-feira (14). A proposta prevê reajuste de 7,43% nas quatro faixas salariais. O índice foi acordado entre os representantes dos trabalhadores e dos patrões após quatro rodadas de negociação.
Conforme o PLC, a primeira faixa passará de R$ 1.416,00 para R$ 1.521,00. A segunda terá o valor reajustado de R$ 1.468,00 para R$ 1.576,00, enquanto a terceira passará de R$ 1.551,00 para R$ 1.669,00. Por fim, a quarta faixa subirá de R$ 1.621,00 para R$ 1.740,00.
O início da tramitação do reajuste do salário mínimo foi anunciado em uma rede social pelo presidente da Alesc, deputado Mauro de Nadal (MDB). Segundo ele, o Parlamento manterá a tradição de acelerar o processo de aprovação do PLC. Para isso, ainda nesta terça, às 17 horas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se reunirá de forma extraordinária para apreciar o reajuste salarial.

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O SEEF irá firmar uma importante parceria de capacitação profissional para beneficiar os trabalhadores e trabalhadoras de condomínios. A proposta foi discutida na última sexta-feira (10), em um encontro do presidente do SEEF, Rogerio Manoel Correa, e do tesoureiro do sindicato, Moacir Padilha, com o presidente do sindicato patronal da habitação de Florianópolis (SECOVI), Márcio Koerich, e com o diretor do SENAC, Alexandre Meneguetti.

Esta é uma intenção que foi firmada em convenção coletiva entre os sindicatos com o objetivo de qualificar os trabalhadores para combater o desemprego e a precarização do trabalho.

Na sexta-feira, 10/03, representantes das Centrais Sindicais, Federações e Dieese e representantes das entidades empresariais tiveram reunião com o governador Jorginho Mello para entregar a Minuta do Acordo assinado que propõe um reajuste médio de 7,43% nas quatro faixas do Piso Salarial Estadual em 2023. O compromisso expressado na oportunidade pelo governador foi de agilizar o processo de entrega do Projeto de Lei à Assembleia Legislativa, assim como de atuação junto aos deputados estaduais para que o trâmite na Casa Legislativa seja o mais breve possível. Ele destacou a importância de os representantes dos trabalhadores e dos empresários gestionarem, também, junto aos deputados estaduais, para que se tenha a aprovação da Lei de forma mais ágil.

O coordenador das negociações por parte dos trabalhadores, Ivo Castanheira, que também é coordenador do DIEESE-SC e diretor da FECESC, lembrou ao governador, que já foi deputado estadual, que há alternativas dentro do processo Legislativo para que a matéria seja aprovada o quanto antes. “A negociação do reajuste do Piso é histórica e já temos acordo sobre os índices para 2023, agora as empresas e escritórios de contabilidade necessitam da Lei para encaminhar o repasse aos trabalhadores, que é retroativo a janeiro”, ponderou Castanheira.

Na reunião, Mello franqueou a palavra a todos os presentes e os representantes das Centrais e Federações destacaram que a negociação deste ano foi difícil, chegando a quatro rodadas mas que, pelo 13º ano consecutivo, o consenso foi construído, garantindo atualização no valor dos menores salários.

“Eu gostaria de salientar que todo o trabalhador catarinense está representado aqui nesta mesa, as Federações dos metalúrgicos, construção civil, gráficos, alimentação, saúde, comércio, enfim, toas as federações de trabalhadores estão integradas nesta negociação e as Centrais Sindicais também”, lembrou Moacir Effting, presidente da Federação dos Trabalhadores Gráficos de SC. Osvaldo Mafra, da Força Sindical, complementou lembrando que o Piso Salarial Estadual valoriza o salário daqueles que não tem representação sindical: “Os trabalhadores inorganizados, que não têm sua representação no dia a dia, estão sendo contemplado com essa negociação, o que é de suma importância principalmente para as pequenas cidades de Santa Catarina, onde esses valores serão um incremento para a economia destas cidades”.

O Secretário Geral da CUT-SC e presidente do SEEF, Rogério Manoel Correa, em sua fala ressaltou a importância dos valores do Piso como referência para as negociações conduzidas pelos sindicatos das demais categorias, com impacto principalmente nas negociações que ocorrem no primeiro semestre. “Se formos olhar o salário mínimo conforme previsto na Constituição Federal e que o DIEESE divulga, ainda estamos longe do ideal, mas a cada ano vamos avançando um pouco com ganhos reais e precisamos avançar muito mais para minimizar esta diferença entre os menores e os maiores salários”, enfatizou Correa.

Os valores do Piso para 2023

As negociações entre representantes dos trabalhadores e dos empresários definem os índices de reajuste para o Piso através de um acordo, mas, conforme previsto em Lei estadual, a Minuta deste acordo deve ser entregue ao governador para que o Executivo apresente um Projeto de Lei que tramitará na Assembleia e, uma vez aprovado, volta para a sanção do governador. Assim, finalmente transformado em Lei, o reajuste deve ser aplicado sobre o salário de todos os trabalhadores que recebem o Piso, retroativo ao mês de janeiro de 2023.

São 4 as faixas do Piso, veja abaixo os valores e o índice de reajuste para cada faixa:

Faixa 1

a) na agricultura e na pecuária;
b) nas indústrias extrativas e beneficiamento;
c) em empresas de pesca e aquicultura;
d) empregados domésticos;
e) em turismo e hospitalidade; (Redação da alínea revogada pela LPC 551/11).
f) nas indústrias da construção civil;
g) nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;
h) em estabelecimentos hípicos; e
i) empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.

R$ 1.521,00
(7,42%)
Faixa 2

a) nas indústrias do vestuário e calçado;
b) nas indústrias de fiação e tecelagem;
c) nas indústrias de artefatos de couro;
d) nas indústrias do papel, papelão e cortiça;
e) em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;
f) empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;
g) empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e
h) nas indústrias do mobiliário.

R$ 1.576,00
(7,36%)
Faixa 3

a) nas indústrias químicas e farmacêuticas;
b) nas indústrias cinematográficas;
c) nas indústrias da alimentação;
d) empregados no comércio em geral; e
e) empregados de agentes autônomos do comércio.

R$ 1.669,00

(7,61%)

Faixa 4

a) nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
b) nas indústrias gráficas;
c) nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
d) nas indústrias de artefatos de borracha;
e) em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;
f) em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;
g) nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
h) auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
i) empregados em estabelecimento de cultura;
j) empregados em processamento de dados; e
k) empregados motoristas do transporte em geral.
I) empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.

R$ 1.740,00
(7,34%)

Os preços médios da cesta básica caíram, de janeiro para fevereiro, em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese.

Em comparação com fevereiro do ano passado, o instituto apurou alta em todas as cidades, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (9). Já no primeiro bimestre, o preço caiu em 10, no Centro-Sul (Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória). E subiu em sete, no Norte-Nordeste (Aracaju, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Recife e Salvador).

De acordo com o Dieese, as principais reduções no mês foram registradas em Belo Horizonte (-3,97%), Rio de Janeiro (-3,15%), Campo Grande (-3,12%), Curitiba (-2,34%) e Vitória (-2,34%). Já os quatro aumentos foram em capitais das regiões Norte e Nordeste: Belém (1,25%), Natal (0,64%), Salvador (0,34%) e João Pessoa (0,01%).

Entre os produtos que compõem a cesta básica, a batata teve redução em todas as cidades do Centro-Sul, onde os preços são coletados. O óleo de soja caiu em 15 das 17 capitais. Já o preço do tomate caiu em 13 e o do café, em 12 cidades. Farinha de mandioca e pão francês registraram alta em fevereiro.

No mês passado, as capitais com cestas mais caras foram do Sul-Sudeste: São Paulo (R$ 779,38), Florianópolis (R$ 746,95), Rio de Janeiro (R$ 745,96) e Porto Alegre (R$ 741,30). No Norte-Nordeste, onde a composição é diferente, os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 552,97), Salvador (R$ 596,88) e João Pessoa (R$ 600,10).

Cesta compromete 56% da renda

O tempo médio necessário para um trabalhador adquirir os produtos da cesta básica foi estimado em 114 horas e 38 minutos, menos do que em janeiro (116 horas e 22 minutos) E pouco mais do que em fevereiro de 2022 (114 horas e 11 minutos).

O trabalhador remunerado com salário mínimo comprometeu 56,33% da renda líquida para comprar os produtos alimentícios básicos, ante 57,18% em janeiro e 56,11% há um ano.

Salário mínimo x cesta básica

Com base na cesta mais cara, o Dieese calculou em R$ 6.547,58 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de uma família com quatro integrante. Valor equivalente a 5,03 vezes o piso (R$ 1.302 desde janeiro). Esse proporção era um pouco maior o mês anterior (5,10) e menor há um ano (4,96 vezes).

Escrito por: Redação RBA

Depois de seis anos sob constantes ataques e retirada de direitos, as mulheres brasileiras receberam do governo federal, nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Luta das Mulheres, o que realmente querem: respeito. Em solenidade no Palácio do Planalto, o presidente Lula (PT) assinou um pacote de ações que garante desde a obrigatoriedade do pagamento de mesmo salário para homes e mulheres que exercerem a mesma função até medidas para ampliar o enfrentamento à violência contra as mulheres. Confira abaixo a lista de medidas anunciadas.

“Houve um tempo em que 8 de março era comemorado com distribuição de flores, enquanto os outros 364 eram marcados pela discriminação, machismo e violência”, disse o presidente Lula ao refletir sobre a luta das mulheres por direitos e dignidade. “Quando aceitamos que a mulher receba menos que homens, estamos perpetuando uma violência histórica contra as mulheres”, afirmou. 

“Vai ter muita gente que não vai querer pagar [salário igual para homens e mulheres que exercem a mesma função], mas para isso a Justiça vai ter que funcionar e obrigar que o empresário pague”, continuou Lula, que foi enfático ao dizer que “nada justifica a desigualdade de gênero” e que se dependesse exclusivamente do governo, a desigualdade entre homens e mulheres “acabaria por meio de um decreto”. “Não permitam que nos contentemos com o que nós conquistamos hoje”, aconselhou o presidente da República. 

“Depois de seis anos, o 8 de março volta a ser celebrado com políticas públicas para as mulheres no nosso país”, afirmou a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. 

Há décadas na luta pelo combate à violência contra as mulheres, a ministra fez um discurso impactante contra a misoginia e o feminicídio no país em que a cada dia 3 mulheres são mortas pelo fato de serem mulheres. “Desprezo e ódio às mulheres não podem ser naturalizados. Não podemos aceitar que homens ganhem dinheiro com a misoginia. Isso precisa parar”, afirmou. Segundo ela, também é urgente “reestabelecer e fortalecer ações junto aos estados contra o feminicídio”. “Essa é uma luta política urgente.” 

“Este 8 de março ficará para a história”, disse  Carmen Foro, secretária nacional de Articulação Institucional do Ministério das Mulheres e ex-vice-presidenta da CUT Brasil. 

“Em menos de 90 dias, o governo conseguiu construir um conjunto de articulações com inúmeros ministérios para apresentar um anúncio para todas as mulheres brasileiras, com direitos, enfrentamento às violências e uma série de outras questões para as mulheres que estavam abandonadas no Brasil”, pontuou Carmen. 

Além da equiparação salarial entre homens e mulheres, Lula assinou mensagem ao Congresso Nacional solicitando a ratificação da Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que enfrenta a violência e o assédio no mundo do trabalho, e da Convenção 156, que prevê igualdade de oportunidades e tratamento a trabalhadoras e trabalhadores.

“O governo brasileiro, a partir do momento em que ratificar a Convenção 156, vai construir um conjunto de mecanismos que dão conta de que o cuidado seja uma responsabilidade do Estado, das famílias e da sociedade, e não apenas de nós mulheres, como é hoje”, disse a secretária de Autonomia Econômica e de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane Silva, ex-secretária de Mulheres da CUT Brasil. 

Berenice Darc, secretária de Relações de Gênero da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e dirigente do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), lembra que a desigualdade salarial também atinge as mulheres do serviço público. “Parece que no serviço público não temos essa desigualdade [salarial], mas não é verdade. Quando fazemos as análises com recorte de gênero, inclusive na educação, a gente percebe que homens ocupam cargos de chefia, estão estrategicamente em espaços de decisão; e recebem salários maiores”. 

Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que, “no agrupamento da educação, saúde e serviços sociais, as mulheres totalizam 75% dos ocupados e têm rendimentos médios 32% menores do que os recebidos pelos homens”. 

A percepção de que este 8 de março teve avanços históricos para as mulheres é unânime entre as lideranças feministas. Entretanto, para a secretária de Mulheres da CUT-DF, a luta deve continuar. “São medidas importantíssimas, urgentes. São passos importantes não só para as mulheres, mas para a sociedade. Não há democracia sem a garantia dos direitos das mulheres. Mas também são medidas que não solucionam todos os problemas históricos que vivemos. Temos que continuar em luta, unidas, até que todas nós sejamos livres.” 

Na mesma linha combativa, a secretária-adjunta da Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT Brasil, Mara Luzia Feltes, comemorou o fim do período de trevas que teve início com o golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff (PT) e se agravou com a eleição de um presidente de extrema direita, misógino e autoritário, como o de Jair Bolsonaro (PL).

“Esse dia que parecia tão distante finalmente chegou. O governo genocida e fascista prejudicou muito nossas vidas. Perdemos emprego, perdemos vidas”, disse Mara. 

“Agora, temos a grande responsabilidade de levar para a nossa base o que o governo do presidente Lula está anunciando. Não basta estar aqui. Precisamos garantir que, de fato, as medidas sejam implementadas e as conquistas usufruídas. A luta continua, e juntas somos mais fortes”, completou a secretária-adjunta. 

Veja algumas ações encaminhadas pelo governo federal neste 8 de março: 

- Foi anunciado investimento de R$ 372 milhões na implantação de 40 unidades da Casa da Mulher Brasileira, com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública. 

– Produtos em condições especiais no Banco do Brasil, como linha de crédito com taxa menor para agricultoras familiares ou empreendedoras. 

– Programa Empreendedoras Tec para empresas e projetos tecnológicos liderados por mulheres. 

– Dia Nacional Marielle Franco contra violência política. O presidente propôs um PL que institui o 14 de março, como Dia de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, pelo PSOL, assassinada a tiros em 2018, juntamente com o seu motorista, Anderson França, numa emboscada, cujos mandantes ainda não foram oficialmente identificados. 

Segundo o governo a data será para lembrar a violência política e de gênero. Recentemente o ministro da Justiça Flávio Dino, disse que iria federalizar as investigações, já que a Polícia Civil do Rio de Janeiro, aparentemente não avançou nas investigações.

– Colocar como critério de desempate em licitações do governo federal a equidade de trabalhadores homens e mulheres.

- Lula assinou um projeto de lei (PL) que estabelece igualdade salarial para homens e mulheres que exerçam a mesma função no trabalho. Para passar a valer é preciso que deputados e senadores votem e aprovem o projeto. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil terminou 2022 com as mulheres ganhando 22% menos do que os homens.

- O presidente também assinou um decreto para que 8% das vagas de mão de obra sejam destinadas às mulheres vítimas da violência.

- Outros decretos assinados assinados por Lula instituem um programa de proteção e saúde menstrual, que prevê a compra pelo Ministério da Saúde de absorventes para beneficiárias do Bolsa Família e estudantes pobres, entre outras, e um que altera o Bolsa Atleta para garantir direito às gestantes.

Escrito por: Vanessa Galassi | Editado por: Marize Muniz

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