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Os preços dos alimentos subiram em março com menor intensidade do que em fevereiro. No mês passado o índice da alimentação ficou em 0,53% ante 0,93% do mês anterior. A diferença de 0,40% entre um período e outro ajudou a inflação fechar em 0,16%, já que entram oito outros fatores na composição do índice. Veja abaixo o que compõe a inflação.

Os dados são da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (10). Para André Almeida, gerente da pesquisa do IBGE, os preços dos alimentos ainda são os protagonistas do IPCA por conta de fatores sazonais, somados à influência do fenômeno El Niño. Em meses de calor e chuva, a safra de alimentos in natura sofre impacto e reduz a oferta de determinados produtos

No geral, em março, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,67 % em relação à taxa de fevereiro (0,83%). No ano, o IPCA acumula alta de 1,42% e, nos últimos 12 meses, de 3,93%, abaixo dos 4,50% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2023, a variação havia sido de 0,71%.

Confira na tabela

Período  

TAXA 

Março de 2024

0,16%

Fevereiro de 2024

0,83%

Março de 2023

0,71%

Acumulado do ano 

1,42%

Acumulado nos últimos 12 meses 

3,93%

Os 0,16% de março estão abaixo da expectativa do mercado financeiro que espera uma inflação de 0,25% neste mês. É o menor índice para março desde 2020.

O que entra na composição da inflação e seu impacto no índice geral

 

Grupo

Variação (%)

Impacto (p.p.)

Fevereiro

Março

Fevereiro

Março

Índice Geral

0,83

0,16

0,83

0,16

Alimentação e bebidas

0,95

0,53

0,20

0,11

Habitação

0,27

0,19

0,04

0,03

Artigos de residência

-0,07

-0,04

0,00

0,00

Vestuário

-0,44

0,03

-0,02

0,00

Transportes

0,72

-0,33

0,15

-0,07

Saúde e cuidados pessoais

0,65

0,43

0,09

0,06

Despesas pessoais

0,05

0,33

0,01

0,03

Educação

4,98

0,14

0,29

0,01

Comunicação

1,56

-0,13

0,07

-0,01

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços    

Os grupos que subiram 

No grupo Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio desacelerou de 1,12% em fevereiro para 0,59% em março. Destacam-se as altas da cebola (14,34%), do tomate (9,85%), do ovo de galinha (4,59%), das frutas (3,75%) e do leite longa vida (2,63%).

A alimentação fora do domicílio (0,35%) também desacelerou em relação ao mês anterior (0,49%). Enquanto o lanche acelerou de 0,25% para 0,66%. O subitem refeição (0,09%) teve variação inferior à observada no mês de fevereiro (0,67%).

No grupo Saúde e cuidados pessoais (0,43%), o resultado foi influenciado pelas altas do plano de saúde (0,77%) e dos produtos farmacêuticos (0,52%). Destes, destacam-se o anti-infeccioso e antibiótico (1,27%) e o analgésico e antitérmico (0,55%).

Em Habitação (0,19%), a energia elétrica teve alta de 0,12%, influenciada por reajustes de 3,84%, a partir de 15 de março, e de 2,76%, a partir de 19 de março, aplicados nas duas concessionárias pesquisadas no Rio de Janeiro (1,18%).

Em taxa de água e esgoto houve aumento de 0,04%, por conta do reajuste de 4,04% em Aracaju (4,04%), a partir de 1º de março. No resultado do gás encanado (-0,05%), houve apropriação residual dos seguintes reajustes tarifários, com vigência a partir de 1º de fevereiro: no Rio de Janeiro (-0,09%), redução média de 1,30%; e em Curitiba (-0,15%), redução de 2,29%.

No grupo Transportes (-0,33%), houve queda nos preços da passagem aérea (-9,14%). Entre os combustíveis (0,17%) pesquisados, etanol (0,55%) e gasolina (0,21%) tiveram alta, enquanto gás veicular (-2,21%) e óleo diesel (-0,73%) registraram recuo nos preços. O subitem táxi apresentou alta de 0,23% devido ao reajuste de 8,31% em Belo Horizonte (2,28%), a partir de 8 de fevereiro.

Ainda em Transportes, a variação do ônibus urbano (-0,06%) foi influenciada pela unificação de tarifas em Recife (-1,21%), a partir de 3 de março; e pelo reajuste de 2,15% em Campo Grande (1,08%), a partir de 15 de março. Em ônibus intermunicipal (0,75%), reajustes foram aplicados no Rio de Janeiro (6,93%), a partir de 24 de fevereiro. No subitem trem (-0,19%), houve incorporação residual da redução de 4,05% nas tarifas no Rio de Janeiro (-0,42%), a partir de 2 de fevereiro.

Nos índices regionais, somente Porto Alegre (-0,13%) registrou recuo de preços, por conta da queda nos preços da batata-inglesa (-18,42%) e da gasolina (-2,41%). Já a maior variação ocorreu em São Luís (0,81%), influenciada pela alta do tomate (23,51%).

Metodologia

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 01 de março a 28 de março de 2024 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de janeiro a 29 de fevereiro de 2024 (base).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

INPC tem alta de 0,19% em março

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para quem ganha até cinco salários mínimos, teve alta de 0,19% em março.

No ano, o INPC acumula alta de 1,58% e, nos últimos 12 meses, de 3,40%, abaixo dos 3,86% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2023, a taxa foi de 0,64%.

Os produtos alimentícios passaram de 0,95% em fevereiro para 0,50% em março. A variação dos não alimentícios foi de 0,77% para 0,09%.

A pesquisa completa do IBGE pode ser acessada aqui.

Publicado em Notícias

Em outubro de 2023, o valor do conjunto dos alimentos que compõem a cesta básica ficou menor em 12 das 17 capitais em que o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a sua Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (7).

As quedas mais significativas foram apuradas em m Natal (-2,82%), Recife (-2,30%) e Brasília (-2,18%). As maiores altas foram registradas em Fortaleza (1,32%), Campo Grande (1,08%), Goiânia (0,81%), São Paulo (0,46%) e Rio de Janeiro (0,17%).

Na comparação com o mês de outubro do ano passado (2022), a maior queda foi apurada em Brasília (-7,34%), seguida de Campo Grande (-6,91%) e Goiânia (-5,88%).

Já no acumulado dos 10 meses de 2023, o custo da cesta básica diminuiu em 16 municípios, com taxas entre -11,12%, em Brasília, e -0,38%, em Natal. A alta foi registrada em Aracaju (0,17%).

Cesta X Salário

Com base no valor da cesta mais cara do país, que em outubro foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família (quatro pessoas) com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima que o valor do salário mínimo deveria ser de R$ 6.210,11, ou seja, 4,6 vezes o valor do atual mínimo (R$ 1.320,00).

Em setembro, o valor necessário era de R$ 6.280,93 e correspondeu a 4,76 vezes o valor do salário. Já no ano passado, também no mês de outubro, o mínimo necessário era de R$ 6.458,86, ou seja, 5,33 vezes o valor vigente na época, que era de R$ 1.212,00.

Em relação ao salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o valor da Cesta Básica corresponde hoje a 60,45% da renda. Em setembro, o percentual era de 60,18%. Em outubro de 2022, o percentual era de 67,99% da renda líquida.

Os dados revelam que ainda de que de forma tímida, o poder de compra do trabalhador vem se recuperando ao longo dos últimos meses.

Cesta X tempo de trabalho

A pesquisa do Dieese levantou que o tempo médio mensal necessário de trabalho para atingir o valor da cesta básica foi de 107 horas e 17 minutos, tempo menor que as 108 horas e dois minutos em setembro deste ano. Em 2022, o trabalhador precisa completar uma jornada de 119 horas e 37 minutos para alcançar o valor da cesta.

Preços dos alimentos

A seguir, os principais destaques da pesquisa em relação aos preços de produtos que apresentaram variações na cesta básica:

- Leite integral: preço ficou mais barato em 15 capitais, com quedas de 6,9 % a (Curitiba-PR) a 0,51% (Porto Alegre-RS)

- Feijão carioquinha: preço diminuiu em todas as cidades pesquisadas, com variações entre 9,46% (Belém-PA) e 1,35% (João Pessoa-PB).

- Feijão preto: esta variedade apresentou elevação de 0,46% em Curitiba-PR a 3,53% em Vitória-ES

- Tomate: preço do quilo caiu em 12 capitais com variações de 19,5% (Natal-RN) a 2,71% (Porto Alegre-RS)

- Batata: elevação em todas as capitais. A maior delas, 30,7% foi apurada em campo Grande-MS. Porém, em 12 meses, houve queda em todas as cidades, com média de 15,6% de redução

- Arroz agulhinha: produto mais caro em todas as capitais, em outubro. As altas mais importantes ocorreram em Florianópolis-SC (9,25%), Brasília-DF (7,35%) e no Rio de Janeiro-RJ (6,72%)

- Pão francês: preço do quilo aumentou em 13 capitais, a maior delas em João Pessoa-PB (2,74%). A maior redução de preços, entre setembro e outubro, ocorreu em Porto Alegre (-2,03%).

- Açúcar: elevação em 11 cidades. O quilo do produto subiu entre 0,54% (Brasília-DF) e 5,41% (Belho Horizonte-MG)

A pesquisa

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA) é um levantamento contínuo dos preços de um conjunto de produtos alimentícios considerados essenciais. A PNCBA foi implantada em São Paulo em 1959, a partir dos preços coletados para o cálculo do Índice de Custo de Vida (ICV) e, ao longo dos anos, foi ampliada para outras capitais. Hoje, é realizada em 17 Unidades da Federação e permite a comparação de custos dos principais alimentos básicos consumidos pelos brasileiros.

Os itens básicos pesquisados foram definidos pelo Decreto Lei nº 399, de 30 de abril de 1938, que regulamentou o salário mínimo no Brasil e está vigente até os dias atuais. O Decreto determinou que a cesta de alimentos fosse composta por 13 produtos alimentícios em quantidades suficientes para garantir, durante um mês, o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta. Os bens e quantidades estipuladas foram diferenciados por região, de acordo com os hábitos alimentares locais.

O banco de dados da PNCBA apresenta os preços médios, o valor do conjunto dos produtos e a jornada de trabalho que um trabalhador precisa cumprir, em todas as capitais, para adquirir a cesta. Os dados permitem a todos os segmentos da sociedade conhecer, estudar e refletir sobre o valor da alimentação básica no país.

Publicado em Notícias

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) , que mede a inflação no Brasil, fechou o mês de março com alta de 0,71%, ante um avanço de 0,84% em fevereiro – uma diferença de 0,13%, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (11). A taxa acumulada no ano ficou em 2,09%.

Nos últimos 12 meses, a inflação de 4,65% teve o menor nível desde janeiro de 2021, quando o índice estava em 4,56%. Nos 12 meses anteriores, a inflação chegou a 5,60% - uma queda de quase 1% comparando o período.

IBGEIBGE

Cai alimentação, sobe transporte

O resultado do grupo Alimentação e bebidas (0,05%) foi influenciado pela queda da alimentação no domicílio, que passou de 0,04% em fevereiro para -0,14% em março. Houve queda mais intensa nos preços da batata-inglesa (-12,80%) e do óleo de soja (-4,01%), e foram registrados recuos nos preços da cebola (-7,23%), do tomate (-4,02%) e das carnes (-1,06%). No lado das altas, destacam-se a cenoura (28,58%) e o ovo de galinha (7,64%). 

Dos nove grupos pesquisados oito tiveram aumentos. Os preços dos combustíveis foram os maiores responsáveis pela alta. A gasolina subiu 8,33%, influenciando o grupo ‘transportes’, que gerou o maior impacto no INPC de 0,43%.

O etanol também subiu (3,20%), enquanto gás veicular (-2,61%) e óleo diesel (-3,71%) continuaram em queda. As passagens aéreas, que já haviam recuado 9,38% em fevereiro, caíram 5,32% em março.

Veja a variação dos grupos pesquisados 

IBGEIBGE

Inflação nas capitais

Todas as áreas tiveram alta em março. A maior variação foi em Porto Alegre (1,25%), em função das altas da gasolina (10,63%) e da energia elétrica residencial (9,79%). Já a menor variação foi registrada em Fortaleza (0,35%), influenciada pelas quedas de 17,94% do tomate e de 2,91% do frango inteiro.

RegiãoPeso Regional (%)Variação (%)Variação Acumulada (%)
FevereiroMarçoAno12 meses
Porto Alegre 8,61 0,75 1,25 2,24 4,37
Brasília 4,06 0,48 1,11 1,93 5,30
Curitiba 8,09 1,09 1,03 2,08 3,12
Goiânia 4,17 0,85 1,02 2,12 3,08
Belém 3,94 0,86 0,84 2,12 4,53
Vitória 1,86 0,92 0,84 2,70 4,77
São Luís 1,62 0,65 0,73 1,38 3,45
Aracaju 1,03 0,88 0,70 2,23 4,59
Campo Grande 1,57 0,54 0,68 1,84 3,54
Rio de Janeiro 9,43 0,65 0,64 1,73 4,69
Recife 3,92 0,99 0,62 1,65 4,48
São Paulo 32,28 0,92 0,58 2,20 5,61
Rio Branco 0,51 0,44 0,54 1,66 4,15
Salvador 5,99 0,81 0,44 2,36 5,36
Belo Horizonte 9,69 0,81 0,39 2,04 3,31
Fortaleza 3,23 0,73 0,35 1,96 4,47
Brasil 100,00 0,84 0,71 2,09 4,65

Sobre o IPCA

O IPCA Se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. 

INPC também recua

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação de preço de determinados produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras com rendimento de 1 a 5 salários mínimos, teve alta de 0,64%, ante 0,77% em fevereiro e 1,71% em março do ano passado. Com isso, soma 1,88% no ano. Em 12 meses, também deixa o patamar de 5%: passa de 5,47% para 4,36%.

No INPC os produtos alimentícios registraram queda de 0,07% em março, após alta de 0,04% em fevereiro. Nos produtos não alimentícios, foi registrada alta de 0,87%, desacelerando em relação ao resultado de 1,01% observado em fevereiro. 

Segundo o IBGE, o grupo Alimentação e Bebidas foi de 0,04% para -0,07%. Com isso, teve impacto de -0,01 ponto no mês.

Confira a íntegra da pesquisa do IBGE aqui

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