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Na tarde desta segunda-feira (17), representantes dos trabalhadores e empresários entregaram ao Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, a proposta de reajuste para 2025 do Piso Salarial Estadual. O acordo, que prevê um aumento de cerca de 7,27% nas quatro faixas salariais, foi resultado de quatro rodadas de negociação entre as partes.

O coordenador sindical do DIEESE, Ivo Castanheira, enfatizou que Santa Catarina dá exemplo de negociação para o restante do país: "Diferente dos demais estados, em que muitas vezes é o governador quem determina o índice de reajuste, em Santa Catarina nós sentamos entre trabalhadores e patrões para chegar a um acordo".

O presidente da Federação dos Gráficos do Estado de Santa Catarina, Moacir Effting, também exaltou o processo de negociação do estado: "O fato de representantes dos empresários e dos trabalhadores sentarem e dialogarem até chegarem a um consenso demonstra o tamanho da nossa maturidade política".

Castanheira pediu ao governador que encaminhe o projeto de reajuste em regime de urgência para a Assembleia Legislativa (Alesc) e que dialogue com os deputados estaduais para que votem o quanto antes e não façam emendas. Jorginho Mello se comprometeu em enviar ainda esta semana o projeto para a Alesc.

O Piso Salarial Estadual beneficia 33 categorias, distribuídas em quatro faixas salariais. Após a lei ser sancionada, a primeira faixa do Piso Salarial Estadual terá um reajuste de 7,30%, passando dos atuais R$ 1.612,26 para R$ 1.730,00; a segunda faixa será reajustada em 7,27% passando de R$ 1.670,56 para R$ 1.792,00; já a terceira faixa subirá de R$ 1.769,14 para R$ 1.898,00 (7,28%); e a última faixa, com reajuste de 7,24%, de R$ 1.844,40 para R$ 1.978,00.
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A terceira rodada de negociação para o reajuste do Piso Salarial Estadual de Santa Catarina, realizada na Fiesc nesta sexta-feira (21), encerrou sem um acordo sobre o índice de aumento. Apesar dos esforços de ambas as partes, representantes dos trabalhadores e empresários não chegaram a um consenso.

As negociações iniciaram com propostas divergentes: os empresários ofereceram um reajuste de 5%, muito abaixo da proposta inicial de 10% dos trabalhdodes.

Ivo Castanheira, diretor sindical do DIEESE e coordenador das negociações pelo lado dos trabalhadores, enfatizou a necessidade de um reajuste de 10% para manter o Piso Estadual valorizado em relação ao salário mínimo nacional, citando a diminuição da diferença entre os dois valores nos últimos anos. "Quando começamos a negociar o piso, a diferença do piso estadual e do piso nacional era de mais de 15%, hoje é só de 6,19%".

Em uma tentativa de aproximação, os empresários apresentaram uma contraproposta de repor R$ 106 em cada uma das quatro faixas do Piso Estadual, o mesmo valor do aumento do salário mínimo nacional deste ano. No entanto, essa proposta representaria um reajuste de aproximadamente 6%, ainda abaixo das expectativas dos trabalhadores.

Como contrapartida, Castanheira propôs um reajuste de 8%, mas a oferta foi rejeitada pelos empresários. Diante do impasse, uma nova rodada de negociação foi agendada para o dia 6 de março.

"Acreditamos que na próxima rodada será possível chegarmos a um acordo, porque tanto os trabalhadores quanto os empresários estão comprometidos em fecharem um índice de reajuste bom para os dois lados", declarou Castanheira.
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“O aumento real do Piso Salarial Estadual pode dar continuidade a esse círculo virtuoso da economia verificado nos últimos 12 meses”, afirmou a supervisora técnica do Dieese/SC, Crystiane Peres, durante a primeira rodada de negociação para definição do reajuste em 2024, realizada na Fiesc, em Florianópolis, na tarde do dia 13. A constatação foi consenso entre as comissões de trabalhadores e patrões, embora com diferenças em alguns pontos de vista. Cristiane destacou o crescimento econômico significativo em 2023, resultado da política de valorização do Salário Mínimo pelo governo federal, da transferências de renda, do aumento da taxa de ocupação no mercado de trabalho e ainda por conta do mercado interno alavancado no consumo das famílias. A próxima rodada está agendada para as 13h30min do dia 25 de janeiro de 2024, no mesmo local.

A supervisora técnica lembrou da baixa qualidade dos postos de trabalho gerados no período – foram 94 mil novos empregos em Santa Catarina – devido à remuneração média praticada, entre 1,5 e 2 salários mínimos. “Metade dos postos de trabalho para mulheres estão na faixa de até R$ 2 mil por mês”, reforçou, citando que Santa Catarina tem a terceira cesta básica mais cara do país, conforme levantamento feito pelo Dieese, e que itens como transporte e moradia tiveram inflação mais alta, impactando na qualidade de vida das pessoas. Também presente na mesa de negociação, o economista e assessor de entidades sindicais de trabalhadores, Maurício Mulinari reforçou que “o aumento salarial impulsiona a economia” e que “há espaço para valorizar o Piso Estadual com ganho real”. Maurício ainda lembrou que o resultado das negociações de trabalho melhorou em 2023, em relação aos últimos quatro anos, e que o PIB deve crescer 3%, houve queda no nível de desemprego em 7,7% e que Santa Catarina teve praticamente o pleno emprego (3,5%) e há falta de mão-de-obra, devido aos baixos salários pagos pelas empresas.

O presidenta do SEEF e Secretário Geral da CUT/SC, Rogério Manoel Corrêa, participou da negociação e citou a imensa disparidade entre o salário mínimo necessário (R$ 6.528,93, segundo o Dieese) para a manutenção de uma família de quatro pessoas e o que é praticado efetivamente e reforçou que não se pode esquecer da importância do resultado da negociação "Em qualquer proposta que fizermos nesta mesa temos que lembrar quem são os impactados diretamente por essa negociação: os trabalhadores catarinenses. O que decidirmos aqui significa dinheiro para pagar a comida que chega na mesa de milhares de famílias".

O presidente da CTB, Mateus Graoske criticou a precarização do trabalho provocada pela reforma trabalhista de 2017 (Lei 13.467), com menos direitos e salários menores, para reafirmar que “somente melhor salário permite uma vida digna ao trabalhador”.

Para o diretor sindical do Dieese e coordenador da comissão de trabalhadores que negocia o reajuste do Piso Salarial Estadual todos os anos, Ivo Castanheira, a primeira rodada de negociação foi positiva: “Os patrões assumiram conosco novamente a responsabilidade da negociação das atualizações dos valores do Piso Salarial Estadual. São 14 anos que negociamos e a gente sempre chega a um determinado percentual que satisfaça as duas partes, esperamos que na próxima rodada, no dia 25 de janeiro, a gente chegue a um ponto comum”.

Além do Dieese e da CUT-SC, estiveram na mesa de negociação outras centrais sindicais, representantes da Fecesc, Fetiesc, Fetiaesc, Feticom, Fetigesc, Feteesc, Fevasc, Sindicatos dos Trabalhadores em Entidades Sindicais e dos Vigilantes

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