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O mercado de trabalho abriu 155.270 vagas de emprego formal em maio, segundo o “novo” Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (29) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. É o saldo entre admissões com carteira e demissões. No ano, o total de empregos formais atinge 865.360. Com isso, o estoque chegou a 43.309.785. Os dados mensais mostram redução do ritmo de crescimento percentual neste ano.

“Considerando a evolução positiva nos números do emprego formal, arrisco que chegaremos a mais de 2 milhões de empregos até o final do ano”, avaliou o ministro durante entrevista coletiva. Em outra ocasião, ele já havia estimado o possível saldo anual em 2,2 milhões de vagas. 

De acordo com os dados do Caged, o emprego cresceu em maio nas cinco atividades econômicas pesquisadas e em 23 das 27 unidades da federação. No ano, o resultado praticamente se repete, com resultado positivo nos cinco grupos de atividade e em 24 das 27 unidades.

Serviços concentram vagas

Com 83.915 vagas a mais, o setor de serviços respondeu por mais da metade do saldo de maio. Em seguida, a construção civil abriu 27.958 postos de trabalho. Depois vêm agropecuária (19.559 empregos formais), comércio (15.412) e indústria (8.429).

De janeiro a maio, os serviços também predominam, com saldo total de 521.540 vagas – mais de 60% do total. O grupo que inclui administração pública, seguridade e educação soma 227.099 vagas. Na sequência, construção (148.630), indústria (123.694) e comércio (11.841).

Além disso, o salário médio de admissão foi R$ 2.004,57. Menor do que em abril (R$ 2.022,83), mas maior do que o registrado em maio de 2022 (R$ 1.969,02). Como costuma acontecer, o salário médio de quem deixa o mercado (R$ 2.082,98) é maior do que o de quem entra.

Publicado em Notícias
Quinta, 29 Setembro 2016 22:09

Programa de Proteção ao Emprego

O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional uma medida provisória que cria o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Com o propósito de estimular a permanência dos trabalhadores em empresas que estão passando por dificuldades financeiras temporárias.

Dentro deste programa existem algumas regras que deverão ser cumpridas pelos empresários, como: não poderá haver demissões durante o período de adesão e o programa poderá ter seis meses de duração, podendo ser estendido até 12 meses no máximo; este programa tem a data limite de adesão até 31 de dezembro de 2015 e termina em dezembro de 2016, portanto é uma solução paliativa.

Porém, esta redução nos salários dos trabalhadores terá reflexos no seu FGTS, no INSS, portanto terá uma contribuição menor que fará diferença na conta da aposentadoria e a redução no pagamento do 13º salário.

Mais uma vez o governo federal transfere a conta para os trabalhadores e alivia a responsabilidades dos grandes empregadores. Entendo, que a redução de jornada de trabalho com a redução de salários é mais um ataque aos direitos dos trabalhadores, pois as suas contas fixas não terão redução na mesma proporção. Por outro lado, os patrões terão redução nos seus custos e não abriram mão da redução seus lucros.

Tudo isso sob a alegação da qualificação da mão de obra, qualificação essa que a grande maioria dos empregadores não investe.

A grande maioria dos trabalhadores qualificados nas mais diversas áreas se qualificou com seus próprios recursos ou com incentivo do governo federal nos últimos 10 anos.

A redução da jornada de trabalho sem redução de salários é uma das bandeiras históricas da classe trabalhadora que vem sendo travada dentro do Congresso Nacional há vários anos.

É importante lembrar que as crises existentes, generalizadas ou em setores específicos, seja ela qual for, nenhuma é criada pelos trabalhadores. Todas as crises financeiras são criadas pelos especuladores e rentistas que vivem apostando no quanto pior melhor, sempre visando altos índices de lucros.

Esperamos que esta iniciativa do governo federal não sirva de pretexto para o atual congresso conservador esquecer a implantação da redução da jornada, sem redução de salários.

Estamos passando por momentos difíceis, estamos enfrentando a má vontade dos grandes empresários que não querem fazer investimentos, o congresso conservador e o desânimo dos trabalhadores.

Nós já passamos por todas essas dificuldades antes e superamos e vamos superar novamente, se os trabalhadores se mantiverem unidos e organizados, participando efetivamente nos espaços democraticamente constituídos, participando das decisões políticas e propondo ações que protejam os nossos direitos e o fortalecimento do Brasil.

Por Rogério Manoel Corrêa
Publicado em Ponto de vista
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