icon-fone
(48) 3228-5140 / 3228-5121
Segunda a sexta / 08h às 12h / 14h às 18h
Rogério Manoel Corrêa

Rogério Manoel Corrêa

Presidente (Condomínio Cannes)
Sexta, 12 Janeiro 2018 10:07

Classes sociais

Uma afirmação que não tem consenso nos dias de hoje é que existe luta de classes. O que você pensa sobre esta afirmação? Você concorda? Você faz parte de uma das classes sociais, como milionária, rica, classe média A, B, C, é pobre? Qual?
Vamos tentar entender se tem diferença de classes e a qual classe pertencemos. Segundo estimativa do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), na composição do Congresso Nacional (Câmara e Senado) não tem mais do que 100 parlamentares que podem ser considerados de perfil mais progressista (parlamentares que legislam de acordo com os interesses comuns da sociedade). Um número que nem sequer chega a 20% do total. Os outros 80% legislam em nome dos interesses dos banqueiros, latifundiários ou em causa própria. Isso por si só, já demonstra a existência de classes sociais e porque tantas mudanças sociais em pouco tempo, diminuição de investimentos em políticas públicas, a ampliação da terceirização, a reforma trabalhista, o desmonte da Petrobrás, entre outros tantos projetos que nem temos conhecimento. O espaço político é o retrato claro dos interesses de classe social, a população não está devidamente representada, a maioria é homem e branco. As mulheres e os negros são minoria, os indígenas nem tem representação. As decisões politicas são resultados dos interesses da maioria dos votos e não dos interesses das classes sociais.
No final do ano de 2017 foi publicado no diário oficial o novo salario mínimo nacional para 2018, uma vergonha nacional. O valor do salário mínimo de 2017 era de R$937 o salário para o ano de 2018 é de R$ 954 que representa um reajuste de R$17, este é o menor reajuste do salário mínimo dos últimos 24 anos. O que dá para comprar, o que podemos pagar com este valor?
Por outro lado os mais ricos continuam aumentando a sua riqueza, seus patrimônios e suas contas bancárias, nada contra, não é proibido, mas a pergunta é: por que poucos com tanto e muitos com tão pouco ou quase nada? Segundo os noticiários, em 2017 os mais ricos do planeta ficaram US$ 1 trilhão mais ricos, mais de quatro vezes o ganho do ano passado, atingiram patamares recorde. Certamente este não é o cenário brasileiro, mas os ricos brasileiros continuam mais ricos e os pobres mais pobres. A reforma trabalhista que já está vigorando vai agravar ainda mais este cenário, podendo ficar ainda pior se a proposta da reforma da previdência for votada conforme está sendo apresentada.
Temos que ser favoráveis a redução de impostos, defender a tributação progressiva, para quem tem mais pague mais, quem tem menos pague menos. Assim podemos construir uma sociedade com menos desigualdade social, com serviços públicos de qualidade para todos, salários dignos, aposentadorias dignas com qualidade de vida. Devemos combater à corrupção sem olhar a cor, a conta bancária o partido, ou a religião.
Defender uma nova política eleitoral em que todos possam participar em condições de igualdade, sem privilégios eleitorais e de mandatos. Que os programas eleitorais e a fidelidade partidária, por exemplo, sejam o centro da discussão, que os eleitores possam eleger quem realmente o represente.
É preciso se identificar como classe social, é preciso se posicionar, ter opinião, enquanto achar que tudo e todos são iguais ou não encontraremos saída para esse abismo social que aumenta a cada dia.
É preciso ter consciência de classe, hoje tem duas classes em evidência, a classe dominante detentora dos meios da comunicação, da produção e do capital, que está ditando as regras do jogo e classe trabalhadora que está sendo manipulada, explorada, enganada e que precisa reagir enquanto há forças.
Ainda tem pessoas que não enxergam esta divisão de classes, talvez por ignorância, talvez por estar em uma situação social confortável ou até por alienação, mas temos que ficar atentos a uma realidade. Tudo é política, tudo passa por ela, portanto temos responsabilidades na hora em escolhemos e votamos nos processos eleitorais. Mesmo quem não gosta de política e vota por obrigação, precisa ficar atento, pois o seu voto ou a sua abstenção influência no resultado final.
É hora de você decidir de que lado está, dos explorados ou dos exploradores, dos empregados ou dos empregadores? Quem sabe de que lado está, saberá agir em defesa dos seus interesses e dos interesses coletivos.
Para entender quais os desafios é preciso resgatar um pouco da história do movimento sindical e a realidade dos trabalhadores brasileiros. Até o século XIX não havia nenhuma legislação trabalhista, foi através de muita luta da classe trabalhadora que foi conquistado à redução da carga horária, que chegava à 16 horas diárias. Homens, mulheres e crianças trabalhavam sem condições dignas e por salários miseráveis. Ajudavam-se mutuamente para suprir as necessidades de saúde através de um caixa solidário entre os trabalhadores. A concentração de renda neste período já era brutal e desigual.
De lá para cá o mundo passou por muitas revoluções, a revolução Russa em 1917, a revolução alemã em 1948, revolução cubana em 1959, a revolução mexicana em 1989 e várias outras revoluções sociais, todas contra os desmandos dos governos e por melhores condições sociais e trabalhistas. Na década de 30 no Brasil na era Vargas, surgia uma nova situação nas relações de trabalho, a criação do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) o início de um plano para controlar a classe trabalhadora, atrelando os sindicatos ao estado. Depois de várias ações articuladas com o poder político e empresarial da época, surgiu a CLT em 1943 que nada mais era do que a consolidação das leis que aos poucos os trabalhadores iam conquistando através da luta e da resistência, documento que foi a referência até o dia 10 de novembro de 2017. Em 1964 veio o golpe cívil militar, para novamente reprimir, prender, torturar, matar os homens e mulheres que defendiam uma sociedade socialmente justa e digna para todos os brasileiros. Mesmo na clandestinidade a luta continuou e nos 80 conquistamos a democracia com eleições diretas. Democracia representativa que permanece até os dias de hoje e que está novamente sendo ameaçada.
Neste período, muitas coisas se transformaram. Surgiram novas instituições políticas e sindicais, entre elas nasceu a CUT – Central Única dos Trabalhadores, o PT - O Partido dos Trabalhadores. A CUT e o PT foram criados justamente para fazer a disputa ideológica na sociedade, de uma sociedade justa e digna para todos com melhores condições de trabalho, melhores salários, educação publica de qualidade, saúde, enfim políticas de bem-estar social para todos. A partir da possibilidade da disputa política pelo parlamento essa disputa ideológica sempre se fez presente. Tivemos vários presidentes eleitos e sempre com a visão conservadora, priorizando a concentração de renda e o estado mínimo. Passamos por vários períodos de desemprego, inflação alta, recessão financeira. O país saiu do mapa mundial da fome e deixou de ser um dos maiores devedores do FMI.
Desde o governo Fernando Collor que vivemos a constante disputa política e social. No governo do FHC o desmonte dos direitos trabalhista foram bastante intensos. O Collor iniciou o processo neoliberal no Brasil, mas foi FHC que abriu as portas para o neoliberalismo nas relações de trabalho, iniciou a terceirização, acabou com a política salarial do país, entre tantas coisas. Neste período FHC tentou destruir a CLT e foi impedido com a mudança de governo. A partir dos anos 2000 essa história teve uma pequena mudança a favor dos trabalhadores com a eleição do LULA. Garantiu a sobrevida da CLT, proporcionou a distribuição de renda para o povo brasileiro, melhorou o acesso à educação, aumentou o número de escolas técnicas, as universidades públicas, tirou o Brasil do mapa da miséria, investiu na Petrobrás e descoberta do pré-sal, o Brasil passou de devedor a credor internacional, tivemos um período de pleno emprego, entre tantas outras ações políticas que refletiram no bem-estar social do povo brasileiro. Terminou o mandato do LULA, entrou a DILMA, que manteve o projeto no seu primeiro mandato, foi reeleita, mas não concluiu o segundo mandato. A direita conservadora brasileira pressionada pelo capital internacional não aceitou a derrota nas urnas por quatro eleições, armaram um golpe de estado sem dar um único tiro e convenceram a população que a presidente cometeu crime, golpearam os trabalhadores e a sociedade.
O preço do golpe foi implantar as reformas neoliberais contra a classe trabalhadora e a sociedade. Foi a PEC da morte; redução dos investimentos em políticas públicas nos próximos 20 anos; a legalização da terceirização ampla e irrestrita e a reforma trabalhista. Agora estão encaminhando a reforma da previdência e política. Tudo isso só foi possível porque a sociedade acreditou na falsa moralidade política, tiraram um governo legítimo e agora estamos vendo que o golpe foi articulado para destruir as possibilidades do crescimento social, a distribuição de renda, o acesso dos pobres as universidades. A elite não aceita dividir seu imenso lucro. Para reverte este quadro desfavorável é preciso ousadia e inteligência do povo brasileiro. Não é mais aceitável se deixar enganar com discurso fácil de políticos que tem suas campanhas eleitorais financiadas por empresários.
É preciso atenção, não se deixe enganar nas próximas eleições escolha os candidatos e as candidatas que realmente tenham compromisso social, que não troquem a confiança do eleitor pelos interesses das grandes corporações empresariais. O ano de 2017 está sendo um ano muito difícil e a partir de 2018 será ainda mais duro para a classe trabalhadora, mas é possível mudar desde que a sociedade fique atenta e participe do processo da mudança, cada cidadão deve assumir a sua parte não transferindo a sua responsabilidade para os outros. Cada um de nós é responsável pelo futuro das próximas gerações, assim como outros foram pela nossa. O que diremos aos nossos filhos e netos quando perguntarem o que fizemos para impedir a perda dos nossos direitos trabalhistas? O que fizemos para impedir o acesso à aposentadoria? O que fizemos para impedir a venda do petróleo, da nossa energia, da nossa água, da nossa soberania? Pense e reaja enquanto há tempo.
Rogério Manoel Corrêa – Presidente do SEEF
Domingo, 13 Agosto 2017 20:45

Nova realidade social em curso

Muitos tentaram convencer os brasileiros e brasileiras que o Brasil estava sofrendo um golpe brutal, contra tudo que representava bem estar social. Não conseguimos mostrar de forma convincente e a população se deixou iludir pelas falsas propagandas, pelo jornalismo fascista, comprometido e cúmplice do golpe.
Pouco mais de dois anos se passaram e estamos vendo quem tinha razão. O Brasil é motivo de piadas no mundo todo, perdeu credibilidade política, econômica e social. As dívidas internas e externas aumentam a cada dia com juros além da imaginação e da capacidade de serem pagos. O atual governo golpista brasileiro está fazendo barbaridades com a politica social e econômica, nunca antes realizada em nenhum lugar do mundo. Destruição da autoestima do povo brasileiro, desmonte da previdência social, ataque aos direitos dos trabalhadores, entrega da Petrobrás aos interesses internacionais, entrega dos minérios brasileiros, exploração da Amazônia pelas potências internacionais. Redução das vagas nas universidades, (25% entre 2016/2017), altos salários do poder judiciário que representam 1,3% do PIB nacional, perdão de dívidas de bancos e grande empresas e mais a volta do Brasil no mapa da fome.
Tudo com a participação direta do Congresso Nacional, (deputados federais e senadores), grande maioria da base do governo federal que venderam seus votos em troca de muito dinheiro.
As mudanças na legislação trabalhista irão precarizar muito as condições de trabalho, a partir de novembro deste ano os empregadores oportunistas farão pleno uso da nova legislação. A partir desta nova realidade os trabalhadores precisarão se reorganizar de tal forma que possamos enfrentar os novos desafios e refazer a história em favor da classe trabalhadora.
Toda essa mudança será desfavorável ao conjunto dos trabalhadores, mais de cem artigos da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) foram alterados em favor dos empregadores, prova clara desta afirmação é a alegria e os agradecimentos públicos dos empresários aos deputados e senadores que votaram e aprovaram a lei Nº 13.467/23017. Eu ainda não vi nenhum trabalhador/trabalhadora ou representante sindical (comprometido com os trabalhadores) dizer que tem um artigo favorável aos trabalhadores/trabalhadoras.
Entre todas as maldades, tem dois artigos que se destacam dentro da estratégia patronal em destruir o movimento sindical brasileiro.
O primeiro se trata da impossibilidade dos trabalhadores acessarem a justiça do trabalho, hoje a esmagadora maioria das ações é por erro nas rescisões de contratos, os empregadores sempre erram para pagar menos, nunca para mais! Agora eles poderão continuar errando e o trabalhador não irá mais a justiça reivindicar o que é seu por direito.
O segundo ponto é o financeiro, tirando o imposto sindical e as contribuições democraticamente aprovadas em assembleias em favor das entidades sindicais. E aqui estou me referindo exclusivamente à sustentação das entidades, que são os únicos e legítimos instrumentos de defesa dos trabalhadores/trabalhadoras. São as entidades sindicais que identificam as diferenças salariais, fazem as negociações coletivas e os acordos coletivos que garantem benefícios além da CLT e oferecem segurança jurídica. É com esses recursos que o movimento sindical faz o enfrentamento político com o Congresso Nacional, com as grandes e pequenas empresas, paga os advogados trabalhistas, paga os trabalhadores para atender a categoria, material de comunicação e toda estrutura necessária. A partir da nova legislação o movimento sindical ficará mais fragilizado e os maiores prejudicados serão a classe trabalhadora que terá que negociar com seus empregadores diretamente sem o menor poder de negociação, colocando em jogo o seu emprego. Pois o que gera empregos não são as mudanças na legislação, mas sim os investimentos em tecnologia, na indústria, no comércio, em vários setores que fazem o dinheiro girar e não em retirada de direitos trabalhistas e sociais.
Os anos de 2018 e 2019 serão anos difíceis para toda sociedade brasileira, pois será o início de uma nova realidade social, subempregos, diminuição brutal das rendas familiares, um caos nas políticas sociais como educação, saúde, segurança e assistência social. Quem tiver dúvidas guardem este texto e confira.
Agora nos restam resistir e encontrar novas formas de viver numa nova realidade social que virá.
Rogério Manoel Corrêa – Presidente do SEEF
Quinta, 06 Julho 2017 14:30

Democracia Representativa

Já se passaram 29 anos de democracia no país, já tivemos vários presidentes, entre eles Tancredo Neves que morreu antes de assumir, José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso (FHC), Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e atualmente o golpista Michel Temer.
Em todos estes governos sempre teve corrupção e financiamento de campanha, em todos os governos tiveram denúncias, a diferença foi à forma como foram tratadas.
Também em todos estes governos aconteceram mudanças significativas nas legislações trabalhistas e sociais com fortes impactos na sociedade, trazendo benefícios e prejuízos, na grande maioria dessas mudanças, as populações mais vulneráveis foram as mais prejudicadas.
Todas as mudanças são feitas com o aval da Câmara dos deputados, composta por 513 deputados federais e com o Senado que tem 81 senadores, três de cada estado. Totalizando 594 congressistas que definem nossas vidas a partir da nossa autorização através do nosso voto.
Assim também, acontece em nossos estados e municípios quando votamos nos governadores, prefeitos, vereadores e deputados estaduais, sendo que esse números de deputados e vereadores variam de acordo com a população dos estados e municípios.
Visto essa importância dos políticos que a gente elege, ficam as perguntas:
Quem de nós lembra em quem voltou na última eleição?
Quem de nós acompanha os mandatos dos políticos eleitos em nossos municípios ou estado?
Quem de nós cobra as ações dos nossos representantes nacionais?
Arrisco a dizer que ninguém ou poucos cidadãos e cidadãs o fazem com alguma frequência, quando fazem é por interesses pessoais e não os coletivos.
Acredito que chegou a hora de avaliar nosso comportamento, é hora de vigiar de perto os atos e ações dos nossos representantes políticos sejam eles municipais estaduais ou federais. Os nossos municípios estão a mingua, sem educação de qualidade, segurança, saúde, praças seguras entre outras necessidades. Os estados não são diferentes com sérios problemas sociais a serem resolvidos.
E falando do Congresso Nacional, estamos passando por um processo de falta de credibilidade e ataque aos trabalhadores e a sociedade em geral como nunca antes registrado na história do Brasil.
Nosso Congresso já votou e aprovou a PEC 55, que nada mais é do que o corte dos investimentos para os próximos 20 anos em educação, segurança, saúde e em todas as políticas públicas sociais sem levar em consideração as necessidades e o crescimento da população neste mesmo período.
Já votaram e aprovaram a terceirização ampla e irrestrita de toda e qualquer profissão, possibilitando ainda mais a precarização e a exploração dos trabalhadores. Não achando pouco, agora votam a reforma trabalhista tirando todas as conquistas garantidas nos últimos 200 anos e consolidadas pela CLT. Ainda tramita também, a reforma previdenciária para dificultar ainda mais a nossa aposentadoria, em que será necessário mais tempo de contribuição, elevação da idade mínima e menos benefícios, tirando a dignidade e qualidade de vida no momento em que mais se necessita, a velhice.
Os nossos deputados federais e os senadores (catarinenses) foram financiados pelos empresários, mas foram eleitos pelo povo catarinense. E é ao povo que devem satisfação, é a sociedade que paga o preço das suas ações, é a sociedade que paga os impostos que pagam seus altos salários. Mas nada disso são considerados por eles, eles não escutem quem os elegeu, mas sim, quem paga suas campanhas. A maioria dos nossos deputados federais votou contra os trabalhadores, aprovando a reforma trabalhista e os três senadores também votaram contra os trabalhadores a favor dos empresários, dos banqueiros e das multinacionais. É uma vergonha para nós catarinenses ter no Congresso representantes que não respeitam a vontade da maioria, dos trabalhadores que os elegeu. Fiquemos atentos, 2018 está chegando, teremos a chance novamente de votar e alterar o curso da história. Vamos exercer a democracia de fato ou vamos continuar transferindo a responsabilidades e continuar aceitando que sejamos simplesmente sendo representados. Eu não me sinto representado por quem vota contra minha vontade, contra os meus direitos, contra os trabalhadores e você?
Rogério Manoel Corrêa – Presidente do SEEF
Segunda, 17 Abril 2017 19:45

Deforma da Previdência Social

Quando falamos em reforma qual é o objetivo? É o de aprimorar algo, seja a casa o carro ou um projeto. O que não é o caso da dita "Reforma" Previdência Social, muito pelo contrário, o projeto pretendido pelo governo federal é pra deformar!
Muitos dos direitos hoje assegurados foram conquistados na década de 40 e ampliados pela constituição de 1988 garantindo a sua sustentabilidade social e financeira através do artigo 195 da Constituição Federal. A Previdência Social brasileira tem hoje como principal foco o bem estar social com direitos universal independente de classe social. As mudanças proposta na PEC 287/2016 altera radicalmente sua finalidade.
Primeiro ponto: transforma a previdência social em um negócio altamente lucrativo para os bancos privados tendo em vista que os segurados terão seus benefícios reduzidos. Segundo: as mudanças na idade mínima para aposentadoria de 65 anos para todos e todas, não leva em conta as diferenças regionais brasileiras, as diversas profissões penosas e perigosas, as reais condições de trabalho em que os trabalhadores estão sujeitos, entre outros aspectos. Terceiro: ter que contribuir no mínimo 25 anos ininterruptos para ter direito a aposentadoria, sem considerar várias situações como, o alto número de trabalhadores informais, a grande rotatividade dos trabalhadores em todos os ramos, as dificuldades dos trabalhadores rurais principalmente de pequenas propriedades que estão sujeitos a efeitos climáticos, os trabalhadores/as domésticos, e muitas outras situações. Os jovens terão que começar a trabalhar com 16 anos, ou seja, as classes mais pobres vão ter que escolher entre estudar ou trabalhar, enquanto os mais favorecidos poderão se qualificar melhor profissionalmente. Empurrando os pobres para o mercado de trabalho e os ricos para as universidades. Quarto: esta PEC tornará impossível à aposentadoria para milhares de brasileiros, os pedreiros e seus ajudantes, jardineiros, domésticas, pescadores, agricultores entre outros, que mesmo tendo 65 anos de idade não poderão se aposentar. Quinto: não podemos esquecer que a previdência não é só aposentadoria, tem a seguridade social, auxílios maternidade, doença, reclusão, defeso e outros, assistências para algumas situações específicas com algumas doenças crônicas. Os idosos que não conseguirem se aposentar ficarão dependentes de seus filhos, lhes será negado um mínimo de dignidade social. Sexto: todos os trabalhadores serão afetados por esta PEC, o valor da aposentadoria será reduzida significativamente, tendo os 65 anos de idade você vai receber 51% mais 1% a cada ano de contribuição. Para você receber aposentadoria integral será preciso contribuir 49 anos ininterruptos e ter os 65 anos de idade completo. Os benefícios serão limitados ao teto que hoje é de R$5.531.31. Sétimo: os trabalhadores da iniciativa pública também serão atingidos, passarão para o regime geral não podendo fazer uma previdência complementar como ocorre hoje. A idade também será unificada (65) não terá mais as aposentadorias compulsórias. Oitavo: os benefícios dos portadores de necessidades especiais, viúvos e viúvas serão reduzidos. Os benefícios continuados só serão pagos para pessoas com mais de 70 anos de idade. Pensão por morte será de 50% do salário do falecido mais 10% por dependente de menor e o viúvo ou viúva terá que ter mais de 45 anos de idade.
Com tudo isso, ficam algumas pergunta para reflexão: Por que cobrar a conta dos mais pobres? Por que não cobrar a dívida dos grandes devedores da previdência? A quem interessa esta PEC? Até quando a sociedade vai aceitar a retirada de direitos sem reagir? Ainda temos as proposta de mudança na legislação trabalhista, mais este é outro capítulo da mesma história.

Rogério Manoel Corrêa
Presidente do SEEF
Sexta, 30 Setembro 2016 02:08

Direito dos trabalhadores

Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago, nos Estados Unidos. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos Estados Unidos. No dia 3 de maio houve uma pequena manifestação que acabou com um enfrentamento com a polícia e com a morte de três manifestantes. No dia seguinte, 4 de maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos polícias que começavam a dispersar contra os manifestantes matando um agente, na disputa que se seguiu sete outros morreriam. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Nos dias seguintes cinco sindicalistas foram condenados à morte e três condenados a prisão perpétua.

Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haimarcet. Três anos mais tarde, no dia 20 de junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o primeiro dia de maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Este é só um exemplo de como os direitos dos trabalhadores foram e continuam sendo conquistados mundo a fora. Aqui no Brasil estamos muito próximo de um enorme retrocesso, diante do ataque constante e cada vez mais forte contra os trabalhadores brasileiros.

Há vários anos estão tramitando no congresso vários projetos para reduzir drasticamente ou até mesmo eliminar direitos dos trabalhadores duramente conquistados e garantidos na CLT, em convenções ou acordos coletivos de trabalho. Hoje estão sendo discutidos e encaminhados para votação 55 projetos contra os trabalhadores. Entre eles chamamos a atenção para: 1- regulamentação da terceirização sem limites (PLS 87/2010 no Senado); 2- Negociação direta entre empregado e empregador (PL427/2015 na Câmara); 3- Impedimento do empregado demitido de reclamar na justiça do trabalho (PL948/2011 e PL7549/2014 na Câmara); 4- Prevalência do negociado sobre o legislado (PL 7341/2014 na Câmara) 5- Redução da jornada com a redução de salários (PL5019/2009 na Câmara); 6- Fim da Ultratividade das convenções coletivas ou acordos coletivos de trabalho (PL 6411/2013 na Câmara). Os projetos também atacam os direitos servidores públicos, não só dos trabalhadores da iniciativa privada, mas todos os trabalhadores sofrerão dias déficits nos próximos anos. Mais do que nunca a união e a unidade dos trabalhadores devem ser colocadas em pratica contra essa política de retirada de direitos. Não há nada de graça para os trabalhadores todas as conquistas e direitos foram alcançados com longas e duras batalhas, resultado de muitos enfrentamentos, torturas, prisões e mortes. E não podemos deixar que nos tire com tanta facilidade o que foi e continua sendo muito difícil manter e ampliar. Temos que resistir, enfrentar com muita organização, força, determinação e solidariedade de classes.

Quem duvida, acha que é exagero leia com atenção os jornais locais, acompanhe mais de perto as ações dos deputados federais e senadores. Muita gente foi enganada, iludida e irão se arrepender e chorar muito, mas terão que prestar contas a seus filhos e netos. O tempo é o senhor da verdade.

Rogério Manoel Corrêa / Presidente do SEEF
Sexta, 30 Setembro 2016 02:06

Golpe contra os trabalhadores

O que o povo brasileiro viu e ouviu no domingo dia 17 de abril de 2016 foi mais um capítulo fascista da historia do Brasil. Foi montado um palco aonde as maiorias dos protagonistas aproveitaram para zombar da inteligência do povo brasileiro e mostrarem o quanto estão preocupados com o futuro da nação. O "impeachment" da presidente Dilma nada mais é do que um golpe institucional muito bem articulado e executado pelos corruptos da câmara federal bancado pelos interesses financeiro internacional e nacional.

Vamos aos fatos que comprovam tal afirmação.
1º - A presidente Dilma não tem um único processo crime em sua trajetória política e pessoal.
2º - A grande maioria dos deputados federais responde judicialmente por corrupção ativa sendo o maior símbolo o presidente da câmara.
3º - A quem interessa o desmonte do projeto político instituído no país na ultima década? Se não a elite conservadora e fascista brasileira e internacional que não admite os avanços sociais como acessar as universidades, pobre andar de avião ao lado do rico em condições igualdade, empregada doméstica poder comprar um carro, o negro entrar na universidade e se formar médico, advogado ou engenheiro.
4º - Por querer a democratização das comunicações.
5º - Querem entregar a Petrobras como fizeram com a Vale do Rio Doce. A Petrobras é porta para o futuro da inclusão social, tecnológico e afirmação da soberania econômica mundial para o Brasil. Poderíamos mencionar vários motivos em uma lista imensa. Por outro lado os derrotados nas urnas por quatro vezes seguidas por um governo de esquerda, não admitem ficar fora poder. É ainda mais clara a nossa afirmação sabendo das propostas apresentas publicamente contra os interesses dos trabalhadores. O plano de governo apresentado pelo vice presidente golpista Michel Temer é prova clara e incontestável, o "plano para o futuro" que estamos chamando de pinguela para o passado.

Neste plano consta: redução e eliminação de políticas públicas como o bolsa família, os investimentos na educação, na saúde e saneamento básico, defendendo o estado mínimo. A terceirização ampla e irrestrita acabando com os empregos diretos, implantar o negociado sobre o legislado rasgando a nossa CLT. Defende a reforma previdenciária com benefícios reduzidos e ampliando a idade mínima para a aposentadoria, fim da política de ganho real do salário mínimo entre outras maldades contra o povo brasileiro. Caso os golpistas consigam derrubar a presidente legitimamente eleita e sem atos que a descredencie a governar o nosso país quem assumira será nada mais menos que o golpista Michel temer e o corrupto Eduardo cunha.

Para piorar ainda mais uma das primeiras nomeações será o ministro da fazenda, o ministério que define e determina a política financeira do país. Para esse ministério um dos nomes possível é do José serra do PSDB, é esse o país que queremos? Essa te representa? É necessário continuar ocupando as ruas, defender a democracia, respeito as diferenças de idéias e pensamentos, os direitos dos trabalhadores, em defesa da Petrobras, por uma educação melhor, mais segurança, mais infra estrutura e principalmente mostra para os parlamentares que eles não são o dono da verdade. Que o povo pensa, tem opinião, têm direitos, tem coragem de enfrentá-los e derrotá-los. É preciso acordar para o que está em jogo, a disputa vai alem da disputa política partidária, são os salários, a educação, a saúde, a segurança, os empregos, a soberania do país, a autonomia diante do poder financeiro internacional, ou acordamos agora ou pagaremos um preço muito alto pela nossa alienação e comodismo.

No futuro teremos que prestar contas para os nossos filhos e netos, o que nós fizemos para impedir esse golpe? Faça a sua parte que estou fazendo a minha.

Rogério Manoel Corrêa / Presidente do SEEF
Sexta, 30 Setembro 2016 01:39

Respeito á democracia

A história é feita de períodos onde tudo se transforma. O Brasil já foi um país colonial, imperial, ditador e agora vive o momento em que o regime é a democracia. E na democracia o que deve prevalecer é o respeito pelas opiniões divergentes das pessoas, organizações sociais, religiosas, enfim, todas as formas de manifestações. Somos um país laico sem conflitos religiosos, temos vários times de futebol que se respeitam, varias raças e culturas que se interagem sem grandes problemas.

Quando se trata de projetos políticos partidários não podemos dizer o mesmo, estamos vivendo um momento histórico em que não há o menor respeito por parte dos partidos conservadores que sempre tiveram no comando do Brasil. Tudo começou a mudar quando a classe trabalhadora percebeu que também poderia governar este país com outros interesses, voltado para o povo mais vulnerável.

A alternativa encontrada pela direita raivosa e sem projeto para o Brasil é atacar com golpes baixos e sem fundamentos legais. A "corrupção" sempre existiu e precisa ser combatida com agilidade e firmeza, mas é preciso também ser com ética e legitimidade. O que estamos presenciando no Brasil são os ataques sistemáticos contra as pessoas e organizações políticas e sociais escolhidas pelas "autoridades legais sem critério"e com propósito de privilegiar outras pessoas e organizações políticas rivais.

Não é preciso ter diploma nem faculdade para perceber tamanha armação, é claro e notório que há grandes e obscuros interesses de grupos políticos e empresariais, nacional e internacional, para desqualificar as pessoas e as organizações que fizeram muito, em tão pouco tempo, pelo Brasil e pelos brasileiros.

É preciso que a sociedade tenha a capacidade de perceber que o que está em jogo não é identificar os corruptos e os corruptores. O que está em jogo são a disputa de projeto político em favor dos trabalhadores e o projeto que defende os interesses dos grandes empresários, banqueiros, coronéis da política brasileira e do poder econômico internacional. Se alguém tem dúvidas destas afirmações, pesquisem a história do Brasil e do mundo, vejam como aconteceram os golpes que originaram as quedas de governos progressistas que ousaram governar sob a ótica do povo e não do capital.

Não podemos mais aceitar que em nome da "justiça" qualquer um saia acusando sem provas concretas qualquer cidadão e estas acusações se transformem em verdades. É preciso que tenha respeito pelas diferenças políticas, religiosas, futebolísticas, opção sexual ou qualquer que seja, sem que se transforme em sensacionalismos ou motivo para caça às bruxas como se estivéssemos no período da inquisição. É preciso que os jovens tenham a liberdade de conhecer a história e os seus personagens sem a interferência de interesses pessoais ou políticos, para que possam também interferir no processo histórico através dos processos eleitorais e das organizações políticas e sociais como cidadãos.

A democracia só é verdadeira quando todos têm os mesmos direitos, as mesmas obrigações, as mesmas responsabilidades, as mesmas condições, as mesmas oportunidades caso contrario deixa de ser democracia para ser qualquer outra coisa que sirva aos interesses só de alguns sem considerar os interesses da maioria.

Ou respeitamos a democracia na sua plenitude ou estamos fadados a voltar aos tempos onde poucos mandam e muitos obedecem sem questionar ou opinar, ainda há tempo de evitar o pior, nós escolhemos, seremos atores ativos da história ou seremos omissos e coniventes com toda esta armação?

Por Rogério Manoel Corrêa / Presidente do SEEF
Terça, 27 Setembro 2016 22:15

Pré Sal é importante para o Brasil?

As descobertas no pré-sal estão entre as mais importantes em todo o mundo na última década. O pré-sal é composto por grandes acumulações de óleo leve, de excelente qualidade e com alto valor comercial. Uma realidade que nos coloca em uma posição estratégica diante dos maiores produtores de energia mundial. Chegamos à produção de mais ou menos a 25 bilhões de barris por ano no pré-sal. Há uma estimativa que o nosso Pré Sal poderá atingir os 300 bilhões de barris. A produção atual, de 900 barris/dia comprova a elevada produção do pré-sal brasileiro, uma marca significativa na indústria do petróleo, especialmente porque os campos se situam em águas profundas. O grande volume de negócios gerado pelo pré-sal mexe com todo o desenvolvimento da cadeia produtiva de bens e serviços, possibilitando uma maior capacitação profissional e grandes oportunidades para a indústria. Com a descoberta do Pré Sal se abriu uma possibilidade e uma necessidade de crescimento tecnológico e industrial no Brasil em varias áreas.

Esta nova realidade está incomodando os grandes produtores internacionais de petróleo, desde então há uma pressão fora do comum para que o nosso patrimônio seja entregue de graça liquidando um futuro promissor do povo brasileiro. Prova real e concreta desta pressão internacional são os projetos no congresso nacional em especial o PL 131/2015 do senador José Serra do PSDB, projeto esse que entrega de mão beijada o maior tesouro natural brasileiro para as empresas internacionais explorarem e usufruírem do nosso petróleo livremente tirando da sociedade brasileira o direito de ter grandes investimentos em escolas, tecnologias, infra-estrutura, etc. Afetando dessa forma o desenvolvimento do Brasil e dos brasileiros. A petrobrás é a maior empresa estatal brasileira, está passando por um momento instável, mas tem todas as condições de recuperação em curto prazo.

Segundo o técnico do DIEESE José Alvaro abrir mão dos 30% da exploração do pré-sal seria renunciar à possibilidade de reter no país um grande percentual da riqueza representada pelo pré-sal, que pode chegar a 20 trilhões de reais. Não há empresa no mundo com a capacidade técnica e operacional de extração de petróleo em águas profundas e ultra profundas que tem a Petrobrás. O custo de extração é um dos mais baixos do mundo: 9US$ dólares, enquanto a média do mercado internacional é de 15US$. A Petrobrás terminou o primeiro trimestre de 2015 apurando um lucro líquido de R$ 5,33 bilhões. Portanto a atual situação da PETROBRAS e do Brasil não justificam a entrega do nosso patrimônio natural para o capital internacional, se o povo brasileiro aceitar esta situação será o maior erro da sua história e pagará um preço muito alto no futuro. Portanto todos nós somos chamados a responsabilidade de cidadão, só reclamar e achar um culpado não é suficiente cada um de nós pode e deve fazer a sua parte.

O Pré – Sal é ou não é importante para o Brasil?Reflita, responda e faça alguma coisa antes que seja tarde.

Por Rogério Manoel Corrêa / Presidente do SEEF
Quinta, 29 Setembro 2016 22:14

Concentração de renda



Em publicação recente do Comitê de Oxford de Combate à Fome (Ofxam) ficou claro que a desigualdade no mundo é brutal. Os dados apresentados são impressionantes e é de deixar qualquer um, no mínimo, indignado. Vejamos: 1% da população mundial detém mais riqueza que os 99% restantes, o que aumenta ainda mais a distância entre os mais ricos dos mais pobres.

Não podemos deixar de lembrar que as riquezas são produzidas por trabalhadores e que estas riquezas, como podemos perceber, não são socializadas com os trabalhadores. Ainda mais grave e absurdo é saber que poucos têm muito e muitos tem pouco ou nada. Não é difícil dar exemplos, milhares de pessoas morrem de fome, milhares de pessoas morrem sem acesso à saúde ou por falta de recursos básicos. Enquanto isso, na outra ponta muitos faz sonegações de impostos, desvios, aplicações nos paraísos fiscais e especulações financeiras. Para eles, toda esta concentração de renda ainda não é suficiente, sempre querem mais, não admitem dividir os seus lucros com quem os ajudam a manter o seu alto padrão de vida.

Os ricos nunca perdem, eles sempre ganham, em períodos de dificuldades apenas ganham menos, mas em período de "vacas gordas" a choradeira é a mesma, nunca está bom. As desculpas são as mesmas: inflação, encargos, cotação do dólar, entre outros. Entra ano e sai ano e as dificuldades de transferir renda para os trabalhadores, através das convenções e acordos trabalhistas, continua. Eles ainda têm a coragem de oferecer em mesa de negociação índice abaixo da inflação, como se os trabalhadores não tivessem contas à pagar e outras necessidades.

Exemplos dessas dificuldades é a negociação do piso estadual de salário de Santa Catarina, nas prefeituras municipais e em todas as negociações entre trabalhadores e empregadores. Se quisermos um mundo melhor é preciso mudar muitos conceitos sociais, entre eles o individualismo, a solidariedade, o respeito pelo próximo, o reconhecimento de valores, entre outros. Se cada um de nós tivermos a capacidade de se colocar no lugar do outro, podemos fazer um mundo diferente onde todos possam ter tudo e não alguns privilegiados.

Por Rogério Manoel Corrêa

Warning: count(): Parameter must be an array or an object that implements Countable in /home/f131287/public_html/templates/seef/html/com_k2/templates/default/user.php on line 260
Página 1 de 2
botao telegram seef1

Filiado

filiado fecescfiliado contracsfiliado cutfiliado dieese

Manual do trabalhador

Um instrumento dos trabalhadores na defesa dos seus direitos. Ele apresenta as principais garantias previstas na legislação e nas convenções e acordos coletivos de trabalho assinadas pelo Sindicato.

BAIXAR MANUAL

SEEF - Sindicato dos Empregados em Edifícios e em Empresas de Compra
Venda, Locação e Administração de Imóveis de Florianópolis/SC

Cód. Sindical: 914.565.164.01868-4    |    CNPJ: 78.664.125/0001-03
  Av. Mauro Ramos, 1624, 1º andar
     Centro -/ Florianópolis / SC
  (48) 3228-5140 / 3228-5140