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A taxa de desemprego no Brasil foi de 8,5% no trimestre móvel terminado abril. Este índice é o menor dos últimos oito anos, para o período analisado. Em 2015 a taxa ficou em 8,1%. Na comparação com o mesmo período do ano passado o índice de 2023 também recuou em 2% - antes era de 10,5%.

Já em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre novembro de 2022 e janeiro deste ano, a taxa ficou praticamente estável. Naquele período, o desemprego foi de 8,4%. Esses dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A analista da pesquisa do IBGE, Alessandra Brito, afirma que a estabilidade no índice de desemprego no período analisado é diferente do padrão, quando normalmente sobe.

“Essa estabilidade é diferente do que costumamos ver para este período. O padrão sazonal do trimestre móvel fevereiro-março-abril é de aumento da taxa de desocupação, por meio de uma maior população desocupada, o que não ocorreu desta vez”, explica a analista da pesquisa.

População ocupada e desocupada

A população desocupada ficou em 9,1 milhões de pessoas contra 9 milhões do trimestre, fechado em janeiro deste ano. Já o número de pessoas ocupadas, de 98 milhões, recuou 0,6% (ou menos 605 mil pessoas) na comparação com os resultados do trimestre anterior.

Na comparação anual o número de pessoas desocupadas diminuiu em 2,3 milhões (19,9%).

“Essa redução faz parte da tendência sazonal observada na série histórica. Quando se compara abril com janeiro, essa redução tem ocorrido, exceto pelo período da pandemia”, lembra Brito.

Em abril, número de empregados sem carteira e de trabalhadores domésticos recua

Os resultados da PNAD Contínua para abril também mostraram que o número de empregados sem carteira assinada no setor privado recuou 2,9% em relação ao trimestre terminado em janeiro, ficando em 12,7 milhões. Também o contingente de trabalhadores domésticos recuou: diminuiu 3,2% e chegou a 5,7 milhões de pessoas.

Os contingentes de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (36,8 milhões), de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões) e de empregados no setor público (12 milhões) ficaram estáveis em abril.

Rendimento e taxa de informalidade

O rendimento e a taxa de informalidade ficaram estáveis. A taxa de informalidade foi estimada em 38,9% da população ocupada, o que significava 38 milhões de trabalhadores informais em abril. No trimestre anterior, a taxa era de 39%, enquanto em abril de 2022, de 40,1%.

Já o rendimento real habitual ficou em R$ 2.891, estabilidade frente ao trimestre encerrado em janeiro, mas com crescimento de 7,5% na comparação anual. A massa de rendimento real habitual, de R$ 278,8 bilhões, também demonstrou estabilidade na comparação entre trimestres, com crescimento de 9,6% no confronto com abril de 2022.

Com informações do IBGE. Confira os dados completos da pesquisa aqui

Publicado em Notícias

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) , que mede a inflação no Brasil, fechou o mês de março com alta de 0,71%, ante um avanço de 0,84% em fevereiro – uma diferença de 0,13%, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (11). A taxa acumulada no ano ficou em 2,09%.

Nos últimos 12 meses, a inflação de 4,65% teve o menor nível desde janeiro de 2021, quando o índice estava em 4,56%. Nos 12 meses anteriores, a inflação chegou a 5,60% - uma queda de quase 1% comparando o período.

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Cai alimentação, sobe transporte

O resultado do grupo Alimentação e bebidas (0,05%) foi influenciado pela queda da alimentação no domicílio, que passou de 0,04% em fevereiro para -0,14% em março. Houve queda mais intensa nos preços da batata-inglesa (-12,80%) e do óleo de soja (-4,01%), e foram registrados recuos nos preços da cebola (-7,23%), do tomate (-4,02%) e das carnes (-1,06%). No lado das altas, destacam-se a cenoura (28,58%) e o ovo de galinha (7,64%). 

Dos nove grupos pesquisados oito tiveram aumentos. Os preços dos combustíveis foram os maiores responsáveis pela alta. A gasolina subiu 8,33%, influenciando o grupo ‘transportes’, que gerou o maior impacto no INPC de 0,43%.

O etanol também subiu (3,20%), enquanto gás veicular (-2,61%) e óleo diesel (-3,71%) continuaram em queda. As passagens aéreas, que já haviam recuado 9,38% em fevereiro, caíram 5,32% em março.

Veja a variação dos grupos pesquisados 

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Inflação nas capitais

Todas as áreas tiveram alta em março. A maior variação foi em Porto Alegre (1,25%), em função das altas da gasolina (10,63%) e da energia elétrica residencial (9,79%). Já a menor variação foi registrada em Fortaleza (0,35%), influenciada pelas quedas de 17,94% do tomate e de 2,91% do frango inteiro.

RegiãoPeso Regional (%)Variação (%)Variação Acumulada (%)
FevereiroMarçoAno12 meses
Porto Alegre 8,61 0,75 1,25 2,24 4,37
Brasília 4,06 0,48 1,11 1,93 5,30
Curitiba 8,09 1,09 1,03 2,08 3,12
Goiânia 4,17 0,85 1,02 2,12 3,08
Belém 3,94 0,86 0,84 2,12 4,53
Vitória 1,86 0,92 0,84 2,70 4,77
São Luís 1,62 0,65 0,73 1,38 3,45
Aracaju 1,03 0,88 0,70 2,23 4,59
Campo Grande 1,57 0,54 0,68 1,84 3,54
Rio de Janeiro 9,43 0,65 0,64 1,73 4,69
Recife 3,92 0,99 0,62 1,65 4,48
São Paulo 32,28 0,92 0,58 2,20 5,61
Rio Branco 0,51 0,44 0,54 1,66 4,15
Salvador 5,99 0,81 0,44 2,36 5,36
Belo Horizonte 9,69 0,81 0,39 2,04 3,31
Fortaleza 3,23 0,73 0,35 1,96 4,47
Brasil 100,00 0,84 0,71 2,09 4,65

Sobre o IPCA

O IPCA Se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. 

INPC também recua

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação de preço de determinados produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras com rendimento de 1 a 5 salários mínimos, teve alta de 0,64%, ante 0,77% em fevereiro e 1,71% em março do ano passado. Com isso, soma 1,88% no ano. Em 12 meses, também deixa o patamar de 5%: passa de 5,47% para 4,36%.

No INPC os produtos alimentícios registraram queda de 0,07% em março, após alta de 0,04% em fevereiro. Nos produtos não alimentícios, foi registrada alta de 0,87%, desacelerando em relação ao resultado de 1,01% observado em fevereiro. 

Segundo o IBGE, o grupo Alimentação e Bebidas foi de 0,04% para -0,07%. Com isso, teve impacto de -0,01 ponto no mês.

Confira a íntegra da pesquisa do IBGE aqui

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